Caso Santrosa
DHPP cumpre mandados contra faccionados que decapitaram cantora 'trans' em Sinop
Segundo as investigações, cantora foi jurada de morte após cometer a prática conhecida no crime como “cabritagem”.
Economia | 12 de Dezembro de 2024 as 13h 12min
Fonte: Unica News

A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop cumpriu seis ordens judiciais, entre mandados de prisão e buscas a envolvidos no assassinato da cantora transexual e suplente de vereadora, Santrosa, de 27 anos, encontrada morta em 10 de novembro deste ano no município, após ser decapitada por criminosos ligados à facção Comando Vermelho.
Segundo informações, três mandados de prisão foram cumpridos a suspeitos de envolvimento direto na execução do crime, ocorrido em uma área de mata na localidade conhecida como “Vilas”. Além disso, entre os alvos, também estão criminosos menores de idade.
A operação está em andamento e novas prisões poderão ocorrer ao longo do dia.
JURADA DE MORTE
A cantora “Santrosa” - nome artístico de Gabriel Santos da Rosa - desapareceu em 9 de novembro, um sábado. O desaparecimento foi notado após a artista não comparecer a um show, marcado para aquela noite em Sinop.
O corpo da transexual foi encontrado decapitado e com mãos e pés amarrados no dia seguinte, em uma área de mata da cidade. Conforme apurado pela Polícia Civil, a vítima foi executada em outro lugar e desovada no matagal.
Durante as investigações, coordenadas pelo delegado de Polícia Civil, Bráulio Junqueira, da DHPP Sinop, descobriu-se que Santrosa estava jurada de morte por membros do Comando Vermelho, por estar realizando a prática conhecida no mundo do crime como “cabritagem”, que consiste em comprar drogas para revenda com fornecedores não autorizados pela facção, ou revender entorpecentes sem a devida autorização do grupo.
“Ela [Santrosa] estava praticando ‘cabritagem’, vendendo droga sintética. O Comando Vermelho dias atrás deu um ‘arrocho’ nela, mas pelo jeito ela continuou, aí executaram ela”, revelou o delegado à época do crime ao Única News.
Além disso, Bráulio Junqueira descartou a hipótese de que a morte se tratava de um crime de gênero, conforme divulgado à época do caso por veículos de imprensa locais e nacionais.
“Não tem nada de crime de gênero. Nada disso. O motivo foi porque a vítima estava fazendo cabritagem”, garantiu, enfatizando que a forma como a transexual foi morta é a “marca registrada” do Comando Vermelho para pessoas que cometem tal prática, considerada ilegal pela organização.
“A forma como foi executada [decapitada] é a marca do ‘CV’ para demonstrar o que é feito com ‘cabriteiros’ [sic.]”, pontuou.
Além de cantora, Santrosa foi candidata a vereadora nas eleições municipais deste ano em Sinop, pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), obteve 121 votos e ficou na suplência da sigla.
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