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Custo da construção civil em Mato Grosso cresce em 2024

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso ficou atrás de Goiás, que teve variação de 2,92%, e à frente de Mato Grosso do Sul, onde o crescimento foi de 2,18%

Economia | 14 de Janeiro de 2025 as 07h 18min
Fonte: PNB Online

Foto: Licia Rubinstein / IBGE

O custo médio da construção civil em Mato Grosso encerrou dezembro de 2024 em R$ 1.853,08 por metro quadrado, já considerando a desoneração da folha de pagamento. O estado teve uma variação anual de 2,85%, inferior à média nacional de 3,98%, conforme dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), do IBGE.

Na região Centro-Oeste, Mato Grosso ficou atrás de Goiás, que teve variação de 2,92%, e à frente de Mato Grosso do Sul, onde o crescimento foi de 2,18%. Nacionalmente, Rondônia registrou a maior alta no custo da construção, com variação acumulada de 8,80%, enquanto o Distrito Federal teve a menor, com 1,95%.

Apesar da variação moderada, Mato Grosso apresenta o custo mais elevado da região em valor absoluto, embora abaixo da média nacional. Em dezembro, o estado registrou aumento mensal de 0,39%, superando a média nacional de 0,21%, devido ao impacto dos custos de materiais e mão de obra.

O custo médio nacional por metro quadrado subiu de R$ 1.786,82 em novembro para R$ 1.790,66 em dezembro, sendo R$ 1.034,95 referentes aos materiais e R$ 755,71 à mão de obra.

De acordo com o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, “a parcela dos materiais apresentou variação de 0,33%, com queda de 0,08 ponto percentual em relação ao mês anterior, enquanto a mão de obra registrou taxa de 0,06%, um aumento de 0,05 ponto percentual em comparação a novembro”.

Os acumulados do ano foram de 3,32% para os materiais e 4,90% para a mão de obra. Em 2023, as taxas foram de 0,06% para materiais e 6,22% para mão de obra. “A diferença de 3,26 pontos percentuais na variação dos materiais entre 2023 e 2024 foi influenciada pelas flutuações no segundo semestre de 2024, quando comparadas ao mesmo período de 2023, que apresentou deflação em alguns meses”, explicou Oliveira.