Erro de leitura
Comércio de Sinop ainda não percebeu que concorre com a internet
Apenas 37% dos empresários locais consideram lojas virtuais um concorrente
Economia | 21 de Fevereiro de 2019 as 15h 58min
Fonte: Jamerson Miléski

Compras pela internet é algo que o cidadão de Sinop ainda não faz. Essa é a percepção da maioria dos empresários locais registrada pela pesquisa feita pelo departamento de Economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop.
No começo do mês de fevereiro, os pesquisadores consultaram 120 empresários locais sobre a utilização da internet e do WhatsApp como canais de venda. Dos entrevistados, 73% disse que utilizam a internet como canal de venda. O número é mais expressivo quando o assunto é usar o WhatsApp para fazer negócio: 82% dos empresários utilizam o aplicativo.
Mas quando os empresários foram questionados se sofrem concorrência com produtos vendidos pela internet, a resposta foi em outra direção: 63% dos comerciantes ouvidos afirmaram que não concorrem com a venda on-line.
O resultado contraria a própria percepção dos empresários – que usam a internet para vender – e também vai na contramão do que os consumidores pensam. A mesma pesquisa ouviu 167 cidadãos de Sinop, de diferentes classes sócias, idades e atividades. Essa amostra geral da população respondeu que 56% dos sinopenses tem o hábito de fazer compras pela internet. E boa parte desse grupo, compra bem longe de Sinop.
Apenas 32% dos consumidores disseram que tem o hábito de fazer compras em sites de empresas locais. O número sobe quando se fala de WhatsApp: 64% declararam que fazem compras utilizando o aplicativo de mensagens.
Crédito ou débito?
Dinheiro em espécie não é a forma mais comum de pagar o que se compra. Conforme o levantamento do departamento de Economia da Unemat, em apenas 20% das empresas o papel moeda é a forma de pagamento mais utilizada pelos clientes.
Quem apostou na tecnologia dos cartões como o sucessor do dinheiro, acertou – parcialmente! O cartão de crédito é a forma preferida do sinopense pagar em 29% dos comércios ouvidos pela pesquisa. Já o cartão de débito é a forma mais comum em 14% dos estabelecimentos. Crédito e débito, juntos, são a forma mais comum de pagamento em 43% das empresas. Mas e o resto?
Pelo menos 13% das empresas tem na modalidade de crédito próprio sua principal forma de venda. Pouco esperado foi ver que o talão de cheque é a forma mais comum de pagamento para 5% dos comerciantes.
A pesquisa ainda registrou 19% dos entrevistados com outras formas de pagamento. Nesse pacote está o “fiado”, a permuta e o histórico caderninho de anotação, do tempo que bastava conhecer o dono da loja, uma folha de papel e uma caneta para ter um crédito quase ilimitado.
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