Economia
Combustível volta a pressionar inflação em Sinop
Impacto do custo dos transportes resultou em um aumento de 1,21% em novembro
Economia | 21 de Dezembro de 2021 as 18h 49min
Fonte: Jamerson Miléski

Quase tudo ficou mais caro no último mês em Sinop em função do preço dos combustíveis. É o que mostra o levantamento realizado pelo departamento de Economia da Unemat em parceria com a CDL Sinop. O grupo que monitora os preços locais e a inflação há 8 anos divulgou os resultados referentes ao mês de novembro.
Dos 9 grupos que formam a cesta de consumo do sinopense, 8 tiveram alta no último mês. A exceção foi Comunicação, com uma leve queda (-0,12%). O impacto global nos preços é atribuído ao aumento no custo dos Transportes, que foi de +3,25%. Habitação (+1,86%), e Artigos para Residência (+1,23%), também tiveram altas significativas. Os itens que compõem o Grupo Alimentação subiram + 0,32%.
No balanço geral, a inflação do último mês foi de +1,21%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação local é de 9,52% - um pouco inferior a média nacional, mas ainda assim muito acima da meta estabelecida pelo Banco Central para 2021, que era de 3,75%.
Uma inflação de 9,52% - registrada em Sinop – significa que R$ 1.000,00 em novembro de 2020 hoje tem um poder de compra de R$ 904,80. Isso de forma ampla, considerando todos os bens de consumo que formam o orçamento mensal de uma família. Em alguns grupos esse aumento foi mais significativo. Como é o caso da alimentação básica.
Cesta básica
O departamento de Economia da Unemat também acompanha a variação da cesta básica padrão – composta por 13 produtos em quantidades suficientes para nutrir um humano adulto pelo intervalo de 30 dias. No mês de novembro, o preço médio da cesta básica em Sinop foi de R$ 631,87.
O valor é 0,25% maior do que no mês anterior. No entanto, a Cesta Básica registra uma sequência de aumentos ao longo dos últimos dois anos. Em novembro de 2020, o preço médio da cesta básica em Sinop era de R$ 544,32. Ou seja, a inflação acumulada na Cesta Básica nos últimos 12 meses está na casa dos 16%.
Já o salário mínimo será reajustado em 2022 com um aumento de 10,04%. Esses 6% entre a diferença do aumento na cesta básica e o reajuste salarial correspondem a uma perda na capacidade de consumir/alimentar da população assalariada.
Notícias dos Poderes
Por que os voos domésticos no Brasil são tão caros?
Brasil lidera média de preços de voos na América Latina, mesmo quando comparadas rotas com distâncias semelhantes em outros países.
15 de Setembro de 2025 as 14h16150 vezes maior que o PIX: entenda a plataforma que a Receita Federal prepara para a reforma tributária
Pelo sistema da Receita Federal, transitarão cerca de 70 bilhões de documentos anualmente
15 de Setembro de 2025 as 08h59Pesca esportiva atrai público diverso e ganha força entre mulheres em Mato Grosso
Durante os dias de evento, participantes viveram experiências no Pantanal, unindo esporte, convivência e conexão com a natureza
15 de Setembro de 2025 as 09h25