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Boa noite, Sábado 02 de Agosto de 2025

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Carne suína e cerveja sobem no Centro‑Oeste, mas legumes e arroz aliviam a cesta de compras

Levantamento da Neogrid aponta alta nos preços de proteínas e bebidas em junho; já legumes, ovos, arroz e feijão apresentam queda e trazem alívio ao consumidor

Economia | 02 de Agosto de 2025 as 14h 56min
Fonte: Redação

Foto: Reprodução

O mês de junho trouxe uma combinação de altas e quedas nos preços da cesta básica brasileira. De acordo com o relatório “Variações de Preços: Brasil & Regiões”, da consultoria Neogrid, itens tradicionais como carne bovina, cerveja e café ficaram mais caros, enquanto legumes, arroz e feijão recuaram.

No cenário nacional, o café em pó e em grãos subiu 3,3% em relação a maio, com preço médio passando de R$ 74,18 para R$ 76,62. A carne bovina registrou avanço semelhante (de R$ 38,53 para R$ 39,80, alta de 3,3%). Cerveja e farinha de trigo tiveram acréscimo de 2,5% cada, e a margarina encareceu 2%. Segundo Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos da Neogrid, “os consumidores continuam sentindo no bolso a pressão de produtos essenciais, principalmente proteínas acessíveis e itens do café da manhã”, e fatores como oferta reduzida, demanda externa aquecida e custos de insumos mantêm os preços em alta.

Por outro lado, itens mais associados ao almoço registraram queda. O preço médio dos legumes recuou 5,1%, de R$ 6,34 para R$ 6,02. Também ficaram mais baratos os ovos (‑3,2%), arroz (‑2,4%), molho de tomate (‑1,1%) e feijão (‑0,8%). No acumulado de dezembro de 2024 a junho de 2025, o café ainda lidera as maiores altas, com aumento de 42,2%, seguido de ovos (8,2%), margarina (4,3%), leite em pó (1,6%) e xampu (1,4%).

Destaques do Centro‑Oeste

Na região Centro‑Oeste, as maiores elevações em junho foram registradas na farinha de trigo (10,1%), sal (6,7%), cerveja (4,2%), detergente líquido (3,8%) e carne suína (3%). Em contrapartida, os itens que mais caíram de preço foram açúcar (‑4,4%), carne de frango (‑4,3%), legumes (‑4,2%), ovos (‑4%) e molho de tomate (‑2,6%). A redução nesses alimentos básicos ajuda a compensar as altas, equilibrando o orçamento das famílias.