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Boa tarde, Terça Feira 16 de Setembro de 2025

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'Perseguição'

Brasil sofrerá novas sanções dos EUA por conta do julgamento de Bolsonaro, diz Rubio

Economia | 16 de Setembro de 2025 as 10h 01min
Fonte: Isto é

Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz/File Photo

O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio disse que os Estados Unidos vão impor novas sanções ao Brasil por conta do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos de prisão por tramar um golpe de Estado.

Em entrevista à Fox News, Rubio disse que há “juízes ativistas” na suprema corte brasileira e que Bolsonaro é alvo de perseguição.

“Haverá uma resposta dos EUA, e faremos alguns anúncios na próxima semana sobre as medidas adicionais que pretendemos tomar. O julgamento é apenas mais um capítulo de uma crescente campanha de opressão judicial que tem tentado atingir empresas americanas e até mesmo pessoas que operam fora dos Estados Unidos”, afirmou.

A condenação

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado, por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes associados à trama golpista que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva após sua vitória nas eleições de 2022.

A decisão foi tomada por 4 votos a 1 — o ministro Luiz Fux foi o único que votou contra a condenação eo ex-presidente. Além de Bolsonaro, sete aliados foram considerados culpados pela participação na conspiração.

Sanções de Trump ao Brasil

Em julho de 2025, o presidente Donald Trump impôs tarifas de 50% sobre a maioria das importações brasileiras, sob o pretexto de combater uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, seu aliado político.

No mesmo mês, o Departamento do Tesouro dos EUA sancionou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso Bolsonaro, sob a Lei Magnitsky.

Além de Alexandre de Moraes, os Estados Unidos revogaram vistos dos ministros Luís Roberto Barroso, José Antonio Dias Toffoli, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Cármen Lúcia, Luiz Edson Fachin e Gilmar Ferreira Mendes. As revogações também abrangem familiares imediatos dos ministros.