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Brasil importa menos de 1% da carne e tem preço 14% abaixo da média global

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Competitividade

Brasil importa menos de 1% da carne e tem preço 14% abaixo da média global

Especialista vê como inócua a medida do governo federal de zerar alíquota de importação do produto

Economia | 11 de Março de 2025 as 12h 13min
Fonte: Canal Rural

Foto: Divulgação

O Brasil é o segundo maior produtor de carne do mundo e está na liderança quando o assunto é exportação. Por conta desse protagonismo, o setor de proteína animal estranhou a medida anunciada pelo governo federal na última quinta-feira (6) de zerar a alíquota de importação do produto na tentativa de baratear o alimento.

A sócia-fundadora da Agrifatto, Lygia Pimentel, é uma das que vê com estranheza a ação, visto que o país compra de fora menos de 1% da carne que consome.

“E é importante entender que 96% desse pequeno volume importado vem do próprio Mercosul, que já tem acordos de isenção embutidos em si mesmo, já que o bloco serve, basicamente, para fazer esses acordos de cooperação mútua, de zerar alíquotas, de chegar a um denominador comum para todo mundo. Então, o que ficaria de fora seria mais ou menos 4% daquele menos de 1%, ou seja, no caso da carne, não é algo que faz muita diferença.”

Segundo Lygia, pela alta produção nacional da proteína animal, o Brasil é altamente competitivo no mercado. “Quando comparamos preços de carne com os maiores exportadores globais, o Brasil fica em uma média ponderada 14% mais barato do que a média de preços do globo. Então, para pagarmos uma carne importada mais barata, precisaríamos importar de nós mesmos”, considera.

Para ela, o mesmo conceito se aplica em relação a quase todas as commodities que o governo pretende zerar a alíquota de importação, casos do milho, café e açúcar.

“No meu ponto de vista, a isenção [da alíquota de importação] é bem-vinda, é positivo que a gente isente setores, principalmente os básicos da economia, porque o imposto vem em cascata ao chegar ao consumidor, então não se significa que a isenção não seja uma coisa positiva, significa apenas que a isenção não terá efeitos práticos nesse caso.”

De acordo com Lygia, isso acontece porque o Brasil precisaria importar aquilo que o país já é muito eficiente em produzir ou que já produz de forma muito barata. “Então, na verdade, os efeitos ao produtor rural não acontecerão. É uma medida paliativa com um efeito muito reduzido e extremamente limitado, para não falar zerado, mas que não traz efeitos práticos na hora de reduzir a pressão inflacionária”, afirma.

Assim, a especialista reforça que a medida do governo federal em zerar a alíquota de importação da carne não trará qualquer tipo de impacto nas cotações do boi gordo.

 

Perspetivas para o setor

A respeito do mercado do boi gordo, Lygia destaca que o setor está saindo de um terceiro ano de liquidação de fêmeas, com os abates seguindo elevados entre janeiro e fevereiro.

“Estamos liquidando fêmeas em resposta à crise econômica que vivemos na pecuária de 2022 até agora. Tivemos uma recuperação no final do ano passado, mas ela não alcançou o criador, principalmente, e isso sugere que haverá muito em breve um esgotamento de oferta porque quando liquidamos as matrizes do rebanho, reduzimos a capacidade produtiva por consequência”, ressalta.

De acordo com ela, o setor já está diante da finalização do abate de fêmeas quando se enxerga o ciclo pecuário sobre o ponto de vista de preço de bezerro. “A margem da atividade de cria ainda não decolou, mas já saiu de um fundo que também é um sintoma dessa posição de virada de ciclo, de fase de alta para, logo mais, uma fase de baixa.”

Lygia reforça que a reação de preços no ano passado, quando a arroba passou a ultrapassar os R$ 300, foi estimulada, principalmente, pela alta demanda e não por queda na oferta. “Estamos às portas de uma fase de alta de ciclo pecuário, pensando no preço do boi gordo. Então as perspectivas são positivas, resta saber o quanto disso vai ter que ser equilibrado, ou seja, será que vamos ter que abater mais fêmeas ou apenas um pouco para a gente conseguir atender a demanda.”