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Brasil

Brasil é o segundo país com pior eficiência governamental, à frente apenas da Venezuela

Em ranking que avalia eficiência do Estado, o Brasil ocupa a 68ª posição entre 69 países, ficando à frente apenas da Venezuela. Custo de capital, protecionismo e finanças públicas são os principais gargalos.

Economia | 18 de Junho de 2025 as 10h 58min
Fonte: Infomoney

Shutterstock

O Brasil foi classificado como o penúltimo país em eficiência governamental, conforme o mais recente Ranking de Competitividade Global, elaborado pelo IMD em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC). O estudo analisou 69 países, e apenas a Venezuela apresentou desempenho inferior ao brasileiro.

Esse ranking mede a capacidade do Estado de implementar políticas eficazes, além de analisar subitens como infraestrutura, desempenho econômico, ambiente de negócios e eficiência empresarial. Embora o Brasil tenha subido do 62º para o 58º lugar no ranking geral de competitividade, continua enfrentando dificuldades graves na governança

Principais pontos críticos:

  • Custo de capital: o Brasil ocupa a 69ª e última posição, indicado como o país com o maior custo de financiamento.

  • Protecionismo: 68º lugar, expondo barreiras comerciais e burocráticas ao mercado.

  • Finanças públicas, legislação trabalhista e adaptabilidade das políticas: entre os piores, ocupando a 67ª posição nesses indicadores.

Para Hugo Tadeu, diretor do Núcleo de Inovação e Tecnologias Digitais da FDC, a baixa eficiência governamental se traduz em gargalos que afetam diretamente o ambiente de negócios e o desenvolvimento social: “O governo brasileiro gasta muito e deveria fazer uma análise da qualidade deste gasto com impacto na atividade econômica e nos benefícios percebidos pela sociedade.” 

Para melhorar a eficiência governamental, Tadeu sugere focar na qualidade do gasto público e seu impacto na economia. Ele propõe um ambiente com menor tributação e maior eficiência na alocação de recursos. Segundo ele, é crucial renovar as análises e pensar em um futuro mais promissor, em vez de se prender a agendas do passado.

Além disso, Tadeu ressalta a importância de lideranças públicas e privadas engajadas na gestão da mudança. O Brasil deve explorar seu potencial verde e se tornar um exportador de conhecimento, promovendo melhorias na gestão urbana e redução das desigualdades.

 

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