Apenas 37% das novas empresas abertas em MT sobrevivem por cinco anos

O índice coloca o estado em linha com a média nacional, que foi de 37,3%

Apenas 37,4% das empresas empregadoras criadas em Mato Grosso em 2017 estavam ativas após cinco anos, de acordo com o estudo “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo” divulgado nesta quinta-feira (05.11) pelo IBGE. O índice coloca o estado em linha com a média nacional, que foi de 37,3%.

No ano de 2017, foram abertas 7.143 empresas empregadoras em Mato Grosso. Destas, 75,6% sobreviveram ao primeiro ano. O índice, no entanto, foi diminuindo com o tempo: 59% chegaram a 2019, 49,2% a 2020, 41,9% a 2021, e apenas 37,4% estavam ativas em 2022.

No Brasil como um todo, das empresas empregadoras que nasceram em 2017, 76,2% sobreviveram em 2018, 59,6% em 2019, 49,4% em 2020, 42,3% em 2021, e apenas 37,3% sobreviveram em 2022. O percentual de sobreviventes no primeiro ano de sobrevivência apresenta um movimento crescente desde 2018, quando houve uma queda de 1,8 p.p. em relação à 2017.

A pesquisa também mostra que Mato Grosso apresenta uma participação expressiva de empresas de alto crescimento — aquelas que ampliaram o número de empregados assalariados em pelo menos 20% por ano durante três anos consecutivos. Em 2022, 18,2% das empresas empregadoras com mais de dez funcionários no estado estavam nesse grupo, uma das maiores proporções do país, atrás apenas de estados das regiões Norte e Nordeste, como Roraima (21,3%) e Maranhão (18,9%).

Já em relação à representatividade do pessoal ocupado assalariado em empresas de alto crescimento, Mato Grosso alcançou 28,8%, um patamar intermediário em comparação com outras unidades da federação. Os dados evidenciam maior representatividade das Unidades da Federação das Regiões Norte e Nordeste, com Roraima (38,9%), Acre (37,9%), Maranhão (37,1%), Amazonas (34,9%) e Pará (32,6%) nas primeiras posições. 

As menores proporções foram dispersas pelo território nacional, tendo como menores resultados os Estados do Sergipe (22,0 %), Alagoas (23,0%), Mato Grosso do Sul (24,1%), Rondônia e Distrito Federal (24,4%, cada).