Economia
Alimentação fica mais cara em Sinop mas inflação é estável
Inflação acumulada do ano é de 0,01%
Economia | 20 de Abril de 2018 as 16h 55min
Fonte: Jamerson Miléski

No conjunto geral, o sinopense não teve aumento no seu custo de vida no primeiro semestre de 2018. É o que aponta o levantamento realizado pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor), divulgado nesta sexta-feira (20), mostra que a inflação no mês de março em Sinop foi de +0,15%. Alta que apenas equipara os preços.
O ano começou com uma deflação de -0,38%. Isso significa que os 213 itens pesquisados pelo departamento, de 9 grupos que integram a cesta de consumo do sinopense, estavam mais baratos em janeiro. No mês seguinte, fevereiro, a inflação registrada no IPC-Sinop foi de 0,24%. Com o indicador de março, a inflação acumulada no ano é de 0,01%.
Segundo o economista da Unemat, Lindomar Daniel, a majoração dos preços ao consumidor é baixa mesmo considerando o acumulado nos últimos 12 meses – que é o período mais indicado para analisar a oscilação dos preços. Entre abril de 2017 e março de 2018, a inflação de Sinop é de 3,38%. No país, a inflação acumulada nos 12 meses é de 2,68%. “A queda na inflação era algo esperado no país, explicado por o que chamamos em economia de ‘curva de Phillips’. Quando o desemprego aumenta, os preços caem a médio prazo, gerando baixa inflação”, explica o economista.
Sinop, que figura entre os 200 municípios que mais abriram postos de trabalho em 2017 registra uma baixa inflação em razão do reflexo da macroeconomia para o mercado local. Mas isso não se aplica a todos os itens de consumo.
A pesquisa do IPC Sinop divide em 9 grupos os itens que um cidadão médio consome. Alimentação, responde por 23% da despesa mensal. Esse grupo foi o que mais teve alta em março: +0,67%. Em segundo lugar esteve Habitação, com +0,47%. O impacto não foi maior na inflação porque outros grupos tiveram quedas consideráveis nos preços. Saúde, com deflação de -0,67% e Despesas Pessoais, com -0,39%, puxaram o indicador para baixo.
A alta nos alimentos também foi detectada na pesquisa de preços da cesta básica – composta por 13 itens em quantidades suficientes para alimentar um humano adulto trabalhador. A cesta básica teve alta de 0,44% em março, em uma sequência de majoração linear. Em dezembro a cesta básica custava R$ 378,15, em janeiro pulou para R$ 380,32 e em fevereiro para R$ 386,62. No mês de março, a média apurada pelo levantamento foi de R$ 388,32.
A cesta básica de Sinop é mais cara que a de Campo Grande (R$ 382,47), e a de Goiânia (R$360,43) – e mais barata que a de Cuiabá (R$ 398,54) e São Paulo (R$ 437,84).
O monitoramento dos preços ao consumidor em Sinop é realizado pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop, desde 2013.
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