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Artigo

Prestação de contas - parte 1

Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. Mateus 25:19

25 de Agosto de 2025 as 10h 04min
Fonte: Francisney Liberato

A prestação de contas é um meio disponível que temos para averiguar se está havendo melhoramento na gestão dos recursos disponíveis. É dever de todo aquele que recebe recursos prestar contas a quem lhe passou os recursos.

O empresário deseja receber prestação de contas dos seus empregados. O Estado tem o direito de receber a prestação de contas dos seus agentes públicos ou aqueles que receberam recursos públicos. O pai deseja receber a prestação de contas dos seus filhos.

O direito e o dever de prestar contas devem ser algo natural que ocorre cotidianamente nas relações com as pessoas: entre superior e subalterno; pais e filhos; empregador e empregado; sociedade e os gestores públicos, dentre outros.

Um detalhe relevante para uma boa e regular prestação de contas é quando ela ocorre com metas e objetivos predeterminados, e transparência do início ao fim do negócio ou da relação dos envolvidos.

Na parábola dos talentos, a narração delineou de forma nítida que o empregador saiu para uma determinada viagem e deixou alguns objetivos e metas para três dos seus empregados, que foi o gerenciamento dos seus recursos financeiros.

Após muito tempo, o empregador retornou para receber as prestações de contas dos seus empregados. A Bíblia não menciona quanto tempo ele demorou distante da empresa. Pode ser que, pelo fato da demora, os empregados tenham sido levados a pensar que talvez o empregador não retornaria mais. Se isso de fato ocorreu, é provável que até houvesse um relaxamento por parte dos empregados, mas, como vimos na história, houve o relaxamento de apenas um empregado.

Então o empregador recebeu as prestações de contas da seguinte maneira: aquele empregado que recebeu 5 talentos duplicou o capital para 10; o que recebeu 2 talentos multiplicou para 4. Para esses empregados a mensagem transmitida foi: “O senhor respondeu: Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!” Mateus 25:23. Percebam que o empregador se agradou dos rendimentos de dois dos seus empregados, ou seja, a prestação de contas foi aprovada.

Ainda, o empregador tomou a prestação de contas do seu terceiro empregado, que teve o seguinte resultado: ele recebeu um talento e nem teve a capacidade de aplicá-lo para render pelo menos juros, dessa forma, ele apenas devolveu o talento recebido, sem acréscimos. O empregador lhe transmitiu a seguinte mensagem: “O senhor respondeu: Servo mau e negligente! Você sabia que eu colho onde não plantei e junto onde não semeei? Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros, para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros”. Mateus 25:26-27

A prestação de contas do empregado negligente com certeza foi reprovada pelo empregador, e mais: ele aplicou uma sanção, tirou-lhe o único talento que possuía: “Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem, até o que tem lhe será tirado. E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. Mateus 25:29-30.

Vale ressaltar que a missão dada para os três empregados seguiu uma sequência decrescente, isto é, a distribuição dos recursos financeiros da maior quantia para a menor quantia. E a prestação de contas seguiu a mesma lógica da distribuição dos recursos. Podemos entender que a nossa responsabilidade na prestação de contas é proporcional aos recursos e talentos recebidos.

A minha pergunta para você é: tens aplicado o recurso que Deus lhe concedeu? Em qual tipo de servo você se encaixa? Como aqueles que conseguiram fazer com que houvesse o rendimento de recursos do empregador ou com aquele servo negligente? Lembre-se: a prestação de contas um dia chegará, pense muito sobre as suas atitudes e ações no que tange à gestão dos recursos que lhe são confiados.

 

*Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor. Palestrante e Professor há mais de 23 anos. Coach e Mentor. Mestre em Educação. Doutor Honoris Causa. Graduado em Administração, Ciências Contábeis (CRC-MT), Direito (OAB-MT) e Economia. Membro da Academia Mundial de Letras. http://www.francisney.com.br

Francisney Liberato

Artigo

*Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais da Contabilidade – ABRAPCON. Membro da Academia Mundial de Letras. francisney@hotmail.com