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Embate político

Mauro Mendes e Emanuel Pinheiro seguem com troca de farpas; governador cita paletó 

Governador acenou que o prefeito recebeu propina para não fiscalizar as obras

Política | 19 de Fevereiro de 2021 as 14h 31min
Fonte: Redação

O governador Mauro Mendes (DEM) e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), seguem polarizando o embate político e a troca de farpas através da imprensa. Desta vez, a briga é referente ao início das obras da trincheira Jurumirim no dia 8 de março, conforme anúncio do governo de Mato Grosso. O emedebista, por sua vez, reforçou que não vai admitir ‘obras porcarias’.

“Eu estou ouvindo falar em 8 de março, não sei onde eles vão fazer, porque aqui em 8 de março não vai começar, primeiro eles vão apresentar para não fazer exatamente o que foi feito no passado. Esquece 8 de março, a menos que até lá eles consigam apresentar isso tudo em tempo recorde, mas dificilmente eu vou autorizar e iniciar a obra antes de entregar o viaduto Murilo Domingos na Avenida Beira Rio”, declarou Emanuel Pinheiro.

Em resposta a declaração do prefeito, de que o fracasso das obras da Copa do Mundo em Cuiabá foram culpa de Mauro Mendes (DEM), por permitir enquanto prefeito da capital que o Governo do Estado realizasse trincheiras porcarias e a implantação inacabada do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), o governador recordou que o emedebista presidiu a Comissão que fiscalizava os gastos do Estado, enquanto era deputado e gesticulou que Pinheiro recebia dinheiro de propina e o colocava no paletó.

“Ele como presidente da Comissão de Fiscalização das obras da Copa permitiu o Governo. Quem fiscalizava o Governo era ele que era deputado e não fiscalizou”, disse o governador, acenando que o prefeito recebeu propina para não fiscalizar as obras.

Mauro e Emanuel são adversários políticos, porém a troca de acusações através da imprensa ficou ainda mais intensa com o anúncio do Governo do Estado em mudar o modal de transporte VLT para BRT. O prefeito se posicionou contrário e tem tentado articular um plebiscito. A ideia é rebatida pelo governador e também não deve passar na Assembleia Legislativa, já que geraria um custo de aproximadamente R$ 16 milhões aos cofres públicos.