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Mato Grosso

Grupo de Mendes quer que Pivetta recue e apoie Fávaro para o Senado

Já Pivetta parece se abstrair da pressão e vem mantendo sua candidatura

Política | 28 de Agosto de 2020 as 16h 36min
Fonte: Kamila Arruda

Foto: Camilla Zeni - Leiagora

O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) está sendo pressionado para recuar de sua candidatura rumo ao Senado Federal. O grupo do governador Mauro Mendes (DEM), liderado pelo secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, quer que o pedetista desista de disputar o pleito que ocorre em novembro deste ano para facilitar o apoio do chefe do Executivo Estadual à candidatura do senador interno Carlos Fávaro (PSD).

Para o integrante de primeiro escalão estadual, o social democrata é o candidato mais viável para o pleito suplementar, e deve receber o apoio do governador.

Por outro lado, os irmãos Jayme e Julio Campos, ambos do DEM, tentam fazer com que Pivetta recue para apoiar o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) ao Senado. Em troca, ele receberia o apoio do DEM, PSDB e PL para a eleição de 2022 rumo ao comando do Palácio Paiaguás.

Já Pivetta parece se abstrair da pressão e vem mantendo sua candidatura ao Senado. Entre esse fogo amigo, o que está claro é que a relação entre Mendes e Pivetta não é das melhores. Aliados desde 2008, o que se comenta nos bastidores é a deslealdade do governador com o pedetista ao insistir em querer apoiar Fávaro ao Senado.

A disputa pelo recuo de Pivetta expõe ainda mais o racha no Democratas (DEM) por conta da eleição suplementar. A legenda está divida entre os três candidatos.

Fávaro, supostamente, já conta com o apoio de Mendes e de alguns de seus secretários como Mauro Carvalho. Já Leitão terá em seu palanque a família Campos que já garantiu, que independentemente do posicionamento do partido irá apoiar o tucano em novembro. Por outro lado, Pivetta conta a parceria com o presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM).

Em reunião realizada na semana passada, os correligionários da legenda optaram por tentar chegar a um consenso quanto a quem apoiar na eleição rumo ao Senado Federal. Porém, o encontro terminou sem resolução e devem voltar a se reunir na próxima semana para tratar sobre a convenção partidária e tentar aparar as arestas.