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Logística

Concessão da Ferronorte é renovada com a exigência de novos investimentos

Ferrovia vai ampliar capacidade de transporte para 75 milhões de toneladas

Política | 28 de Novembro de 2019 as 16h 05min
Fonte: Redação

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, nesta quarta-feira (27), a renovação antecipada do contrato de concessão ferroviária da malha paulista, operada pela empresa Rumo/Grupo Cosam. O ato abre a possibilidade de que os trilhos da Ferronorte avancem em Mato Grosso, saindo de Rondonópolis, no Sul do Estado, e chegando a Cuiabá.

“Podemos dizer que hoje é um dia importante para o desenvolvimento da nossa logística de transporte no Brasil e também para Mato Grosso”, comemorou o senador Wellington Fagundes (PL-MT), presidente da Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura (Frenlogi). Ele acompanhou a sessão no TCU, cujo processo foi relatado pelo conselheiro Augusto Nardes.

A Ferronorte de Mato Grosso é ligada à malha paulista. Sua ampliação no Estado está condicionada aos investimentos a partir da divisa de São Paulo com Mato Grosso do Sul. O contrato terminaria em dezembro de 2028, mas o Ministério da Infraestrutura e a Agência Nacional de Transportes Terrestres apresentaram proposta de prorrogar antecipadamente o acordo por mais 30 anos.

Na renovação, a Rumo se comprometeu a realizar obras de ampliação da capacidade e de resolução de conflitos urbanos nas cidades paulistas que são atravessadas pela ferrovia. Com isso, aumenta-se a capacidade de transporte das atuais 35 milhões de toneladas para 75 milhões de toneladas.

No percurso, serão realizadas duplicações, novos pátios, modernização de via, entre outras obras.

Wellington explicou que, atualmente, 100% da capacidade do transporte da Ferronorte está tomada. “Não tem como ampliar. Por isso, trabalhamos de forma conjunta, com apoio de toda a bancada, com participação incisiva do senador Jayme Campos, para que houvesse essa antecipação, que abre espaço para a concessão chegar até Cuiabá e depois ao Nortão do Estado”, pontuou.

O projeto, reivindicado pela classe política de Mato Grosso prevê também que, após chegar a Cuiabá, a ferrovia avance para o Norte do Estado, cobrindo todas as regiões produtoras e conectando-se ainda com os trilhos da Ferrogrão, que vai ligar Sinop a Miritituba, no Pará, e ainda à Transcontinental, cujo primeiro eixo será através da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, a FICO, ligando Mara Rosa, em Goiás, até Água Boa.