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Eleições 2020

“Casa em ordem” é o mote da reeleição de Rosana

PL confirmou candidatura da prefeita mas não anunciou vice para chapa

Política | 16 de Setembro de 2020 as 23h 35min
Fonte: Jamerson Miléski

Todos vestidos de branco, estrutura e clima de festa, com Rosana Martinelli ao centro, de vermelho, destoando da platéia monocromática que exaltava a gestão da prefeita. Foi assim – e também com discursos emocionados e de enaltecimento a trabalho feito – que o PL referendou a candidatura a reeleição da prefeita de Sinop, na convenção realizada na noite desta quarta-feira (16).

Na programação duas surpresas. A primeira foi o comparecimento do senador Wellington Fagundes (PL), que conseguiu chegar a tempo de referendar a candidatura. A segunda foi a ausência de um candidato a vice-prefeito. A expectativa em torno da convenção era o anúncio do nome que irá compor a majoritária com Rosana – o que não ocorreu. “Soube que houve até bolão de quem seria o vice. Mas ainda temos tempo para escolher o vice, com equilíbrio e sensatez. Não queremos nos envolver com ninguém que Sinop não mereça”, discursou Rosana.

Quem “mereceu” até agora foram somente o PMB e o Cidadania, únicos dois partidos aliados anunciados na convenção. As siglas são presididas por dois secretários de Rosana: Ivete Mallmann e Daniel Brolese – respectivamente.

Em sua fala, Fagundes disse que tentou fazer o seu primeiro suplente, Jorge Yanai, convergir para o projeto do PL em Sinop – oferecendo a vaga no Senado por 4 meses. Yanai, no entanto, optou pela candidatura própria a prefeito.

Rosana começou seu discurso com lágrimas. Após empurrar a cadeira de rodas do seu marido, Osmar Martinelli, até o dispositivo de honra, a prefeita agradeceu o apoio de familiares, amigos e correligionários, o que desencadeou um choro de emoção. Ela retomou a fala dizendo “como é bom receber vocês com a casa arrumada”.

“Casa arrumada” foi o termo escolhido pela candidata mulher para se referir ao trabalho que fez pela gestão municipal. Rosana destacou que, graças a saúde financeira, o município possui hoje capacidade de capitação de recursos na ordem de R$ 400 milhões – da mesma forma como ela, enquanto prefeita, captou R$ 99 milhões em financiamento para obras de pavimentação e drenagem.

Rosana também destacou sua atuação no enfrentamento à pandemia de Covid-19. Ela frisou que insistiu em manter o comércio funcionando – mesmo com resalvas – e que a decisão fez com que Sinop tivessem crescimento econômico mesmo durante a pandemia. “Tivemos um crescimento de 8% na abertura de novas empresas em comparação com o ano passado. Enquanto a crise assola o país, Sinop vive em pleno emprego”, reforçou.

A educação, com os kits escolares, reformas de escolas e ganhos nos índices de avaliação, também mereceram destaque da prefeita. Quando enfim explicou a alegoria dos presentes, Rosana disse se tratar de um gesto para enfatizar que sua gestão, em 4 anos, não teve nenhum esquema de corrupção. “É um governo limpo, sem corrupção”, completou.

A candidata recobrou o discurso da representatividade feminina, dizendo que boa parte das críticas que recebeu enquanto gestora ocorreram pelo fato dela ser mulher. “Se [machismo acontece com a Rosana que é prefeita, imagina o que não ocorre com as Marias Sinop à fora... Eu estou arrumando a casa. Não se deixem levar pelo discurso machista. Homem que é homem respeita mulher.... Eu fiz o que muitos homens nessa cidade não conseguiram fazer em anos”, alfinetou.  

A convenção encerrou por volta das 20h. Até as 22h30 o PL ainda não havia anunciado quem seria o vice a compor a chapa.

 

Chapa de vereadores

Durante a convenção, o partido se orgulhou dos candidatos a vereador que conseguiu agrupar. São 22 nomes, dos quais 6 já atuaram como vereador: o atual vice-prefeito Gilson de Oliveira, os atuais vereadores Piloto Joaninha e Professora Branca, e os ex-vereadores/suplentes Roberto Trevisan, Tiago Rodrigues e Jonas Henrique de Lima.

O elenco que disputa a proporcional também tem quadros que compuseram o governo da prefeita, seja em cargos comissionados ou efetivos. É o caso do Maestro Carrer, o ex-Prodeurbes Paulo Abreu, a ex-meio ambiente Cristina Ferri e a ex-Sine Débora Malagutti. O filho do secretário de Desenvolvimento Econômico, Daniel Brolese, André Brolese, também é candidato.