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Visita Presidencial

‘‘Aqui é o coração do Brasil’’, diz Bolsonaro em visita a Sinop

Presidente frisou a competência do agronegócio, a coragem e o calor do povo local

Política | 18 de Setembro de 2020 as 12h 11min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: Divulgação

“Não existe satisfação melhor para um político do que ser recebido com o calor que assim recebi desde o aeroporto até esse momento”, disse o presidente da República Jair Bolsonaro, durante o ato de inauguração da usina de etanol de milho, em Sinop, nesta sexta-feira (18). A fala foi um agradecimento ao denso apoio que o presidente recebeu ao longo da sua visita no município.

Bolsonaro abriu seu discurso invocando os pilares do seu governo: Deus, pátria e família, ilustrando quais as balizas do conservadorismo que orientam as decisões que ele toma enquanto presidente.

Quando se referiu ao agronegócio, Bolsonaro disse que “aqui é o coração do Brasil”, pela capacidade de produção e de garantir a segurança alimentar para nação e para o mundo. “[nessa região é] onde conseguiremos nossa verdadeira independência, não só econômica, mas perante ao mundo, que passará a nos respeitar”, declarou.

Na sua chegada a Sinop, o avião presidencial teve que arremeter a abortar a tentativa de aterrissagem em função da baixa visibilidade. Havia muita fumaça no céu, sobre a pista. Segundo Bolsonaro, essa foi a segunda vez na sua vida que presenciou uma arremetida. Ele usou o assunto como gancho para falar das queimadas no bioma amazônico e no Pantanal. “Estamos vendo alguns focos de incêndio, isso acontece ao longo de anos. E temos sofrido uma crítica muito grande. Países outros que nos criticam não tem problema de queimada, porque já queimaram tudo no seu país. Ocupamos uma área proporcionalmente menor para agricultura ou pecuária que qualquer país do mundo. Somos um exemplo para o mundo”, destacou.

Ao falar da intervenção estrangeira na Amazônia brasileira, Bolsonaro citou um pedido da ONU (Organização das Nações Unidas), para que as áreas de demarcação indígena passassem de 14% para 20%. “Falei-lhes não! Nós não podemos sufocar aquilo que temos aqui garantido. Os índios são nossos irmãos, nossos parceiros, eles merecem sua terra, mas dentro de uma razoabilidade”, discursou.

O “garantido” ao qual Bolsonaro se referia é a segurança alimentar. O presidente destacou que é graças ao agronegócio que o Brasil produz alimentos suficientes para nutrir sua população e mais 1 bilhão de habitantes no mundo. “Em uma década passaremos a alimentar mais de 3 bilhões de pessoas no mundo. Isso não é para qualquer um, isso é para quem tem coragem, para quem respeita a terra”, enfatizou.

Ao agradecer o extremo apoio que recebeu em sua passagem por Sinop, o presidente encerrou seu discurso lembrando aos presentes qual é o lugar do político e o lugar do povo. “Eu sou empregado de vocês, vocês são nossos patrões e a vocês nós devemos lealdade absoluta. Por vocês nós lutamos”, encerrou o presidente.