Investigação
Suplente de vereadora estava vendendo drogas sem autorização de facção, segundo delegado
Segundo as investigações, vítima estava ‘jurada’ de morte pela facção por vender drogas sintéticas sem autorização.
Polícia | 11 de Novembro de 2024 as 17h 31min
Fonte: Unica News

A morte da cantora transexual e suplente de vereadora Santrosa (PSDB), em Sinop, teria sido motivada pelo fato de a artista estar comercializando drogas sintéticas sem autorização da facção criminosa Comando Vermelho (CV) no município, distante 500 quilômetros de Cuiabá.
A informação foi revelada com exclusividade ao Única News pelo delegado de Polícia Civil, Bráulio Junqueira, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Sinop, responsável pelas investigações do caso.
A artista desapareceu no sábado (9) e seu corpo foi encontrado decapitado e com mãos e pés amarrados neste domingo (10), em uma área de mata na zona rural da cidade. Segundo informações preliminares, a vítima foi executada em outro lugar e desovada no matagal.
Conforme o delegado, Santrosa estava “jurada” de morte pelo Comando Vermelho, por estar realizando a prática conhecida no mundo do crime como “cabritagem”, que consiste em comprar droga para revenda de fornecedor não autorizado pela facção mandante do local, ou revender sem a devida autorização do grupo.
“Ela [Santrosa] estava praticando cabritagem, vendendo droga sintética. O Comando Vermelho dias atrás deu um ‘arrocho’ nela, mas pelo jeito ela continuou, aí executaram ela”, revelou o delegado.
Bráulio Junqueira enfatizou que está descartada a hipótese de que o assassinato de Santrosa esteja relacionado a uma violência de gênero.
“Não tem nada de crime de gênero. Nada disso. O motivo foi porque a vítima estava fazendo cabritagem”, garantiu, enfatizando que a forma como a transexual foi morta é a “marca registrada” da facção criminosa para pessoas que fazem tal prática considerada ilegal pela organização.
“A forma como foi executada [decapitada] é a marca do CV para demonstrar o que é feito com ‘cabriteiros’ [sic.]”, completou.
A DHPP de Sinop segue com as investigações, desta vez para conversar com familiares e saber sobre os últimos passos da transexual, além de fatos que antecederam o homicídio e possam contribuir para as investigações do caso.
Até o momento, nenhum suspeito do crime foi identificado ou preso.
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