Mãe flagra funcionário estuprando a filha de 7 anos dentro de casa

Um homem de 56 anos foi preso em flagrante na noite deste sábado (31) no distrito de Guariba, em Colniza (a 1.054 km de Cuiabá), acusado de abusar sexualmente de uma criança de 7 anos. O crime foi descoberto pela mãe da vítima, que presenciou o suspeito tocando nas partes íntimas da filha.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe comunicou que o suspeito foi trazido para a região pelo seu sogro para trabalhar em um sítio, mas, como o trabalho não deu certo, ele foi contratado pelo marido da mulher para trabalhar em uma área de mata. Desde então, o homem estava morando na casa da família.

No dia do crime, a mãe saiu para trabalhar e deixou seus dois filhos, de 7 e 4 anos, sob os cuidados do suspeito, que se ofereceu para cuidar das crianças. Ao retornar para casa na hora do almoço, a mulher notou que sua filha estava com um semblante triste e, ao questionar o suspeito, ele justificou dizendo que a menina estava chorando porque não queria colocar um desenho animado para o irmão.

Ainda segundo a mãe, após o almoço, ela precisou retornar ao trabalho para resolver um problema no caixa da empresa. Ao voltar para casa, ela se aproximou silenciosamente e, ao chegar à porta, viu o suspeito com a mão por dentro do short da criança. O homem, ao perceber a presença da mulher, tentou disfarçar fingindo que estava dando tapinhas na menina, como se ela estivesse indo dormir.

A mãe, sem reação imediata, conseguiu disfarçar a situação e saiu da casa com as crianças. Em um local seguro, ela questionou a filha, que revelou ter sido vítima de abusos por parte do suspeito.

O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Colniza, onde permanece detido. A Polícia Judiciária Civil foi informada sobre o caso e a criança, junto com sua mãe, deve ser ouvida formalmente na delegacia nesta segunda-feira (2), devido ao horário do ocorrido.

O caso está sendo investigado, e o suspeito pode responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode variar de 8 a 15 anos de prisão.