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Concretada

Madrasta e filhos são conduzidos pra delegacia de BH após corpo de mulher ser achado em cisterna

Vítima suspeitava de que familiares desviavam dinheiro da aposentadoria do pai dela

Polícia | 27 de Agosto de 2024 as 20h 43min
Fonte: O tempo

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação

Cinco pessoas da família de Magna Laurinda Ferreira Pimentel, de 42 anos, foram conduzidas para o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta terça-feira (27), após o corpo da mulher ser encontrado concretado dentro de uma cisterna na casa do pai dela. Magna não era vista desde a última sexta-feira (23), após deixar a filha na escola e ir até a casa do pai. Os familiares estão sendo ouvidos pela autoridade policial e, segundo uma fonte ligada à investigação, a madrasta da vítima é suspeita de ocultar o corpo da enteada, e um filho da madrasta é suspeito de ter dado o golpe fatal na vítima.

Conforme a fonte, Magna tinha a suspeita de que a madrasta e os filhos dela se beneficiavam da aposentadoria do homem — que tem demência. Eles já teriam desviado R$ 40 mil e apostado R$ 9 mil no jogo do Tigrinho. Os policiais estiveram na casa do pai da vítima e desconfiaram da atitude dos parentes após o sumiço de Magna. Na primeira visita, os policiais perceberam que a cisterna não estava coberta. Três dias depois, voltaram e notaram que o local estava cimentado. A família justificou que havia usado um resto de cimento que havia sobrado de uma obra realizada no banheiro. No entanto, os investigadores constataram que não havia sinal de obra no banheiro e desconsideraram essa justificativa. Diante da situação, a cisterna foi aberta, e o corpo localizado em Venda Nova.

 

Relembre o caso

No dia do desaparecimento, na última sexta-feira (23 de agosto), a profissional de recursos humanos Magna Laurinda deixou a filha de 3 anos na escola. Depois, foi até a casa do pai no bairro Candelária. Após deixar a residência dos familiares, ela não apareceu para buscar a criança.

Na última segunda-feira (26), três dias após o desaparecimento, O TEMPO conversou com o marido de Magna e pai da filha do casal. Tiago Alves contou que a mulher estava trabalhando de casa e, após levar a criança para a aula, passou na casa do pai depois de ser informada de que ele estaria com dor de cabeça.

"Até 15h40 eu conversei com ela normalmente no WhatsApp, mas às 16h30 ela ficou offline no aplicativo e não deu mais sinal. Ninguém sabe se ela iria embora a pé, de ônibus ou de aplicativo. Magna nunca tinha desaparecido assim, até porque temos a nossa filha, que ela teria que buscar na aula às 17h", lembrou o companheiro da mulher. Segundo o companheiro da mulher, a criança não para de perguntar pela mãe. "Fica perguntando por ela, pergunta o tempo todo quando a mamãe vai chegar", lamenta o pai da menina.