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Crime brutal

Delegada conta dinâmica da morte de jovem que teve corpo arrastado em Sinop

Antes de ser morta e ter o corpo arrastado por ruas de Sinop, a jovem Bruna de Oliveira, de 24 anos, teria se desentendido com o suspeito e foi atacada por ele, diz delegada

Polícia | 04 de Junho de 2024 as 14h 41min
Fonte: Redação PP

Foto: Reprodução

Na manhã desta terça-feira (4), a delegada Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher de Sinop, a 503 km de Cuiabá, contou à reportagem a dinâmica do assassinato da jovem Bruna de Oliveira, de 24 anos – que, após ser morta, teve o corpo arrastado por uma moto na madrugada de domingo (2), na cidade.

 

A morte da jovem

O suspeito de cometer o crime é Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos. Em depoimento à polícia, ele disse que estaria com Bruna em uma quitinete, localizada no bairro Parque das Araras, e usaram drogas e consumiram bebidas alcoólicas.

A delegada ainda informou, durante coletiva de imprensa, que os dois teriam se desentendido e, nesse momento, o suspeito teria partido para cima de Bruna, derrubando e enforcando a jovem, além de bater a cabeça dela no chão por várias vezes, até que ela perdesse os sentidos.

Ao perceber que ele poderia ter matado a jovem, o suspeito decidiu tirar o corpo da quitinete. Então, amarrou o corpo dela em uma motocicleta e o arrastou por cerca de três quadras.

 

Feminicídio

A delegada informou que o caso é investigado como feminicídio.

“A morte se deu em função dela ser mulher, da condição de sexo feminino e dele encarar ela com condições de menosprezo por ser mulher”, disse a delegada.

Ainda conforme Evangelista, Bruna e Wellington estariam saindo juntos há um tempo e, no dia do crime, ela foi até a quitinete se encontrar com ele.

O suspeito já possuía passagem criminal e respondia pelo crime de violência doméstica no estado de Alagoas, segundo a Polícia Civil.

Ele foi preso nessa segunda-feira (3), na cidade de Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá.

Durante depoimento à delegacia de Sinop, ele também disse que estaria “surtado” e não se lembra do momento em que arrastou o corpo da jovem pelas ruas do bairro.

Após deixar o corpo da vítima em uma valeta, Wellington teria voltado para a quitinete e lavado o sangue que ficou no local, em uma tentativa de esconder as marcas do crime.

No momento, o suspeito ainda não passou por audiência de custódia. O caso segue sendo investigado.