Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.

Boa noite, Quinta Feira 18 de Abril de 2024

Menu

Exclusivo

Adolescente que executou homem em frente a UPA é detido

Menor se apresentou a polícia e ficará preso no centro de internação por 30 dias

Polícia | 27 de Julho de 2015 as 16h 30min
Fonte: Jamerson Miléski

| Foto: GC Notícias

O adolescente que matou o funileiro Rafael Soares Santos (29 anos), está detido no centro de internação para menores (anexo a cadeia feminina). Ele se apresentou para polícia na tarde desta segunda-feira (27), passou pelo exame de corpo delito no IML (Instituto Médico Legal) e foi conduzido para prisão. A justiça já havia expedido um mandato de prisão. Acompanhado dos pais, o adolescente de 15 anos de idade se entregou voluntariamente.

O crime ocorreu no dia 9 de julho, em frente a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) em Sinop. Rafael estava visitando o filho que estava internado na unidade. Ele foi abordado pelo menor quando ia para seu carro. Foram dois tiros de pistola 380. Um deles atingiu a cabeça do funileiro, que morreu na hora.

No dia 13 de julho, quando se apresentou pela primeira vez a polícia, o adolescente disse que o crime foi um “engano”. O menor de idade informou em seu depoimento que a execução foi encomendada por um detento do Presídio Ferrugem. Só que o alvo não era o funileiro e sim um agente prisional.

Segundo o escrivão Gilberto Leal, que tomou o depoimento, o menor não informou se receberia algo em troca da morte do agente e confessou ter matado por engano Rafael Santos. O funileiro tinha uma esposa e um filho, de 2 anos, que estava internado na UPA na hora do crime.

O mesmo menor já havia sido detido no dia 30 de junho, no bairro Boa Esperança, com 32 porções de pasta base de cocaína.

Conforme determina a lei, o adolescente ficará detido provisoriamente por 30 dias, podendo ser ampliado por mais 30 até a conclusão do inquérito. Depois cabe a justiça decidir se o menor será conduzido para um centro de ressocialização (Cuiabá), onde pode ficar preso por até 3 anos.