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Cozinhando a CPI

Notícias dos Poderes | 26 de Novembro de 2019 as 15h 23min

Hoje, dia 26 de novembro, completam 15 dias que foi apresentado o pedido para instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito), afim de investigar casos de nepotismo na gestão pública de Sinop. O pleito segue a tramitação legal, da forma mais lenta que poderia.

Para começar a apurar os casos de parentes de políticos nomeados para cargos comissionados, primeiro é preciso compor a CPI. Até a sessão de ontem, a composição não tinha ocorrido porque os dois maiores partidos da Câmara de Sinop ainda não haviam indicado seus representantes. O PL (antigo PR) e o MDB – que juntos ocupam 9 das 15 cadeiras da Câmara – não apontaram quais vereadores deverão integrar a comissão.

Para o vereador Leonardo Visera (PP), os dois partidos estariam “retardando” a implantação da CPI. Ou para usar uma gíria esportiva: “cozinhando o galo”. Visera pediu inclusive que, caso os partidos não indiquem seus membros até a próxima sessão, o presidente deve fazê-lo, de forma arbitrária.

Lindomar Guida (MDB), tentou agilizar o processo. Ofertou seu nome, colheu a assinatura dos demais membros do seu partido e, quando entregou o papel para o presidente da Câmara, descobriu que seu serviço foi em vão. No mesmo instante, o líder da prefeita na Câmara, Mauro Garcia (MDB), disse que os vereadores do partido se reuniriam para indicar um nome, em consenso. Lindomar ficou furioso! Esbravejou na tribuna dizendo que era uma falta de respeito.

Colocando uma pá de cal no assunto, o presidente da Câmara Remídio Kuntz (PR), disse que a “cera” está dentro do regulamento. O presidente tem 5 sessões após a apresentação do pedido para nomear a CPI. Mesmo que a composição ocorra antes, essa será uma investigação que transcenderá 2019.

Uma fez formada, a CPI tem 90 dias para apresentar seu relatório final, mas restam menos de um mês antes do recesso legislativo. Se Remídio, o MDB ou o PR, jogar com o regulamento embaixo do braço, a CPI só será instaurada no último dia de trabalho da Câmara no ano.

Aí o assunto fica para 2020.