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Usina de Sinop já está vendendo energia

Empreendimento foi autorizado a iniciar a operação comercial

Geral | 18 de Setembro de 2019 as 16h 57min
Fonte: Jamerson Miléski

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), autorizou nesta segunda-feira (16), a Usina Hidrelétrica de Sinop a iniciar sua operação comercial. Desde ontem, terça-feira (17), o empreendimento já possui as credenciais necessárias da agência de regulação para produzir e mandar para rede energia elétrica em caráter comercial.

O despacho Nº 2.561, da Aneel, foi publicado hoje, quarta-feira. A permissão para operar comercialmente, no entanto, é parcial. Apenas a unidade geradora UG2, com potência de 200.940,00 kW, está devidamente regulamentada.

Isso já era previsto pelo diretor-presidente da UHE Sinop, Ricardo Padilha. No mês de agosto, logo após o empreendimento obter a Licença de Operação, Padilha falou ao GC Notícias sobre os procedimentos que seriam adotados a partir da permissão do órgão ambiental. Conforme o diretor, para que a usina receba a permissão de operar comercialmente, é preciso um teste contínuo no módulo de geração. Basicamente, a UHE precisa gerar energia elétrica, de forma contínua e “firme” por 96 horas, sem interrupção. “Desde junho estamos autorizados a operar em teste. Durante a construção, o sistema de geração é testado a seco, sem a água. Uma série de ajustes finos são necessários para chegar na calibragem ideal para uma usina hidrelétrica desse porte”, comentou Padilha.

Por isso a estratégia da UHE Sinop foi colocar em operação comercial uma turbina de cada vez. A expectativa é de que a segunda Kepler comece a vender energia ainda no final de setembro.

Com o início da geração adiado em mais de um ano – contando no primeiro cronograma – cada dia sem vender energia custa cerca de R$ 1 milhão para o empreendimento. “Para honrar os contratos firmados com as distribuidoras, a Usina adquiriu energia de outros geradores. A diferença da compra e da venda, mais os atrasos, dá um prejuízo na casa de R$ 1 milhão dia”, revelou Padilha.

A energia produzida em Sinop já está negociada com 34 diferentes distribuidoras, espalhadas pelo país. A energia entra no sistema nacional e passa a integrar a rede. Ela não tem “CEP” de destino ou de origem.

Quando a segunda turbina estiver devidamente calibrada para operar comercialmente, o universo de trabalhadores da Usina de Sinop – que chegou a ter 3 mil postos de trabalho no pico das obras – se resumirá a 40 pessoas, revessando-se em turnos para fazer a operação.

Em plena geração comercial, a UHE Sinop “produzirá” com a venda de energia cerca de R$ 12 milhões por mês.