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Intercâmbio

UFMT Sinop busca parceria com universidades dos Estados Unidos

O objetivo é que acadêmicos de Sinop façam seu estágio dentro das instituições americanas

Geral | 26 de Agosto de 2016 as 08h 46min
Fonte: Jamerson Miléski

Na próxima segunda-feira (29), um grupo de professores e gestores da UFMT/Sinop (Universidade Federal de Mato Grosso), embarca rumo aos Estados Unidos. A viagem oficial terá 18 dias de duração. Os doutores da UFMT de Sinop terão agendas com as universidades de Harvard, Iowa, Ohio e também Minessota. O objetivo é formalizar convênios para a realização de estágios dos estudantes de Sinop nas universidades, empresas e lavouras americanas.

É o que explica Rogério Coimbra, coordenador do curso de agronomia da UFMT Sinop e um dos entusiastas desse movimento que leva acadêmicos ao exterior para concluir a sua formação. “Cada universidade Americaa tem capacidade para receber entre 30 a 45 estudantes por semestre, em diferente cursos e áreas do conhecimento. O que queremos é estabelecer uma colaboração para que os alunos da UFMT possam ocupar essas vagas”, revelou o professor.

Alguns acadêmicos de Sinop já tiveram esse privilégio. A UFMT, através do campus local, já possui uma relação de proximidade com a Universidade de Minessota, nos Estados Unidos, para promover o intercâmbio acadêmico entre os países. A parceria envolve o curso de Ciências Agrárias da UFMT, um dos mais bem avaliados da instituição no Estado.

Segundo o professor, os alunos que aderem ao programa embarcam para os Estados Unidos no último semestre do curso, quando inicia o período de estágio. Os intercâmbios efetivados até agora são com a Universidade de Minessota, uma instituição de ensino com 165 anos de existência, que detém a 4ª maior população acadêmica dos Estados Unidos. “Os alunos passam entre 3 a 7 meses no estágio. Nesse período eles freqüentam a universidade local onde concluem sua graduação e fazem os estágios em fazendas e propriedades rurais de Minessota. Quando retornam, além da vivência e da experiência cultural, voltam com o idioma inglês aprimorado e com o conhecimento das tecnologias empregadas nas lavouras daquele país”, comenta Coimbra.

O primeiro intercambista da UFMT de Sinop a fazer esse processo de formação foi Felipe Diel, no ano de 2012, de forma independente. Segundo Rogério, no momento existem 12 alunos do curso de agronomia da UFMT fazendo estágio nos Estados Unidos. A formação nas instituições americanas é viabilizada pelo “Ciência Sem Fronteiras”, um programa do governo federal, lançado em 2011, que promove a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. Os acadêmicos contemplados pelo programa recebem bolsas de auxílio para ajudar a custear o ensino fora do país. “Os alunos que participam desse intercâmbio até agora buscaram por conta própria, com o apoio da UFMT, mas de forma desvinculada. O que queremos é institucionalizar essa troca de conhecimento, abrindo para mais acadêmicos”, revela Coimbra.

A parceria buscada pela comitiva será bilateral. Da mesma forma que a UFMT envia acadêmicos, estará aberta para receber estudantes americanos das universidades conveniadas.