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Sinopense tenta mobilizar o Congresso por leis mais severas

Pai de acadêmico assassinado pede a presidente da Câmara Deputados leis duras para latrocidas

Geral | 27 de Abril de 2015 as 11h 36min
Fonte: Só Notícias/Herbert de Souza

O jornalista e publicitário Leonildo Severo, pai do acadêmico de medicina Eric Severo, assassinado em 27 dezembro do ano passado, por bandidos que levaram a caminhonete da família, entregou, na sexta-feira, em Cuiabá, ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, uma carta pedindo leis mais duras para latrocidas. “A gente sabe que são vários projetos propondo o endurecimento das penas tramitando atualmente no Legislativo. Não tivemos nenhuma resposta concreta, mas ele se comprometeu a analisar o pedido”, explicou Leonildo, ao Só Notícias.

Ele ainda ressaltou que a carta, na qual foram anexados o formulário do abaixo-assinado, que já conta com milhares de assinaturas, e um folheto, explicando o caso Eric, também foi enviada para governadores, senadores, deputados federais e estaduais. “A intenção é mandar também para os principais municípios de cada Estado. Seriam cerca de 3 mil. Ainda nossa proposta é coletar 100 mil assinaturas, em todas as regiões do país, até julho”, afirmou.

De acordo com Leonildo, o próximo passo é conseguir uma audiência com presidente Dilma Rousseff. “Estamos tentando alguma liderança que possa nos aproximar dela. Enviamos uma carta para o Palácio do Planalto, mas, por enquanto, só tivemos uma resposta formal. A ideia é conseguir falar pessoalmente com a chefe do Executivo”.

O abaixo-assinado pede que os deputados federais e senadores priorizem, com urgência, a votação de Leis Penais e de Execução Penal que garantam a segurança de pessoas de bem, em especial, o projeto de lei  353/2015 de autoria do deputado Major Olímpio Gomes (PDT/SP) que propõe penas de até 50 anos para crimes de latrocínio, extorsão, extorsão mediante sequestro, estupro e estupro de vulnerável.

Na justificativa do projeto, está o caso de Eric Severo, que cursava Medicina, em Santa Catarina, e passava férias em Sinop onde reside a família, quando foi executado. Os dois principais acusados estão no presídio de Sinop e podem ser condenados a 25 anos de cadeia, mas se tiverem bom comportamento em 10 anos estarão nas ruas por causa da progressão de pena e caso trabalhem ou estudem na prisão podem sair até antes disso. Na carta aberta aos parlamentares os pais de Eric afirmam que é preciso mudar a legislação penal vigente no país. “Quem comete um latrocínio tem que saber que vai passar muitos anos na cadeia, que não vai sair depois de cumprir parte da pena”, disse Leonildo, “É importante que as pessoas de bem e que merecem estar mais seguras participem deste abaixo assinado apoiando este projeto”, completou.