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Sinop consegue R$ 14 milhões para criação de um novo parque

Estrutura nos moldes do consagrado Parque Florestal será montado na Reserva R-3

Geral | 17 de Janeiro de 2020 as 17h 58min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: GC Notícias

O projeto embrionário acabou ganhando corpo e recurso. O governo federal publicou nesta quinta-feira (16), o contrato de repasse 896065/2019, confirmando a transmissão de R$ 14,5 milhões para a implantação do Parque Urbano de Sinop. Com a contrapartida do município, serão R$ 14,6 milhões para consolidar o espaço.

Os recursos são oriundos do Ministério do Desenvolvimento Regional e serão transferidos mediante convênio com a Caixa Econômica Federal (com a gestão da superintendência de Cuiabá). O dinheiro faz parte do orçamento 2019 do Governo Federal e foi destinado no final do ano passado. A gestão municipal havia protocolado no Ministério, na metade do ano passado, o projeto base para a implantação do parque.

Com a confirmação do recurso, a prefeitura tratará de contratar os projetos executivos para então licitar essa obra. “Esse será o primeiro passo: contratar um projeto que estabeleça os quantitativos e os preços de tudo que pretendemos fazer no parque”, explicou a secretária de Meio Ambiente de Sinop, Ivete Mallmann, uma das envolvidas na concepção do parque urbano.

O novo parque irá englobar a reserva permanente que margeia os bairros Jardim Botânico, Celeste, Paraíso 2 e 3, além do Jardim Curitiba. São as chamadas R-1, R-2 e R-3. O “coração” do parque, onde estarão as principais infraestruturas de uso público, será na R-3, onde hoje está instalado o viveiro de mudas municipal.

Segundo Ivete, o projeto conceitual, protocolado no Ministério do Desenvolvimento Regional, prevê a construção de um Campo de Futebol, 2 quadras de areia, 2 quadras poliesportivas, uma quadra de tênis e a efetivação de um lago, a partir do córrego Nilza, que corta a reserva. Calçadas no entorno e no interior do parque, devidamente iluminadas, para prática de caminhadas, também estão previstas. Por fim, uma parte do recurso será aplicado no paisagismo e recuperação florestal da reserva. “Existe a parte de infraestrutura para uso público e também a parte de recuperação ambiental, de uma reserva que já foi várias vezes atingida por queimadas e que tem uma grande área assoreada”, explicou a secretária.

Segundo Ivete, a pressa do município é para que o recurso não fique “congelado” durante o período eleitoral. Para isso é preciso contratar os projetos executivos e as planilhas para licitar a obra. Com a primeira medição executada até o começo de junho, a obra poderá correr normalmente durante o período eleitoral.

Mesmo que não consiga dar o start dentro da gestão Rosana Martinelli, o recurso permanece para o próximo prefeito. A vigência do convênio vai até o dia 31 de dezembro de 2024.

 

Mais robusto

A ideia de implantar um grande parque urbano nessa área surgiu ao longo de conversas e reuniões com diferentes lideranças do município. Várias ideias grandiosas foram lançadas, uma delas incluindo a implantação de uma “árvore mecânica”, gigante, que geraria energia eólica.

De concreto, o parque terá a infraestrutura descrita no projeto prévio protocolado no Ministério do Desenvolvimento. No entanto, algumas colaborações com a iniciativa privada e a sociedade civil organizada podem incrementar esse parque urbano.

Uma delas é o Colonial. O prédio histórico criminosamente derrubado no ano de 2013 pode ser reerguido dentro da área do parque. Já existe uma decisão judicial, oriunda de um acordo entre as partes envolvidas, para que a Colonizadora Sinop reconstrua o prédio conforme seus traços originais. Caberia a prefeitura de Sinop indicar o local. Inicialmente, a área escolhida foi a R-3, onde será implantado o parque urbano.

Outra possibilidade é a construção do Museu da Madeira – algo discutido junto ao Sindusmad, que seria o colaborador que viabilizaria a estrutura. “Tudo isso vai depender das parcerias que conseguiremos firmar. Agora, no entanto, vamos nos concentrar em contratar um bom projeto”, declarou Ivete.