Réu confesso
Pedreiro que confessou ter matado advogado em Cuiabá revela ameaças de morte dentro da cadeia
Preso na PCE, ele disse que as ameaças foram feitas por um advogado a mando de fazendeiro
Geral | 04 de Novembro de 2024 as 19h 15min
Fonte: O documento

O Ministério Público Estadual (MPE) encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) uma denúncia feita pelo pedreiro Antônio Gomes da Silva, réu confesso do assassinato do advogado Roberto Zampieri, de que estaria recebendo ameaças dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE).
A apuração da denúncia passa a ser da PGR uma vez que as ações sobre a morte do advogado subiram para o Supremo Tribunal Federal (STF), por decisão do ministro Cristiano Zanin.
Zampieri foi assassinado no dia 5 de dezembro de 2023 em frente de seu escritório, no bairro Bosque da Saúde, na Capital.
O pedreiro revelou as supostas ameaças ao MPE através de uma carta escrita a próprio punho. Ele informou que as ameaças foram feitas por intermédio do advogado J.R.C.J., que estaria agindo a mando de M.J.B., suposto funcionário do fazendeiro Aníbal Manoel Laurindo, apontado como mandante do crime.
Ainda segundo Antônio, as ameaças ocorreram antes do seu interrogatório em juízo, em julho. Ela relatou que deixou de relatar tais fatos na audiência por temer por sua vida e de seus familiares, e que o faria apenas quando do júri popular.
Também afirmou que apenas teve coragem de mencionar o ocorrido após a troca de advogados. “Com efeito, os fatos trazidos a lume são graves e importantes para o deslinde dos fatos objeto da ação penal em curso, bem como do IP complementar mencionados, demandando, inclusive, a possibilidade de se aventar nova inquirição do denunciado Antônio Gomes da Silva em ambos os procedimentos, além de outras diligências pertinentes”, informou o MPE à PGR.
“Ante o exposto, determinamos a remessa de cópia integral deste SIMP ao Excelentíssimo Procurador-Geral da República para conhecimento e providências que entender pertinentes”, pediu.
Além de Antônio, são réus pelo assassinato o coronel reformado do Exército Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, apontado como financiador, e Hedilerson Fialho Martins Barbosa, suspeito de ser o intermediador.
Aníbal responde a um processo separado e cumpre apenas medidas cautelares.
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