Quem planta colhe
Parte dos alimentos servidos nos refeitórios da UHE Sinop são de produção própria
Geral | 20 de Outubro de 2016 as 11h 16min
Fonte: Assessoria UHE Sinop
Os colaboradores da Construtora Triunfo, que atuam diretamente nas obras civis da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, já estão consumindo alguns alimentos produzidos no próprio canteiro de obras. É que o viveiro construído para produzir mudas nativas da região para uso no Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) do canteiro já começou a dar os primeiros frutos.
Ocorre que, além das mudas de recuperação de áreas, também está sendo desenvolvido no canteiro o Projeto Quem Planta Colhe. O objetivo é proporcionar uma melhor qualidade de vida, promovendo o conceito de sustentabilidade aos colaboradores da empresa contratada pela Concessionária da Usina, a Companhia Energética Sinop (CES), para executar as obras civis, fornecimento eletromecânico e montagem do Empreendimento.
De acordo com o coordenador de Meio Ambiente da Construtora Triunfo, Marco Paulo, em outubro de 2014 foram plantadas as primeiras mudas frutíferas, além de ser cultivada horta de verduras, legumes e hortaliças, que são consumidos nos refeitórios da obra. Couve, caju, mamão, banana, salsa, cebolinha, pimentão, são alguns dos produtos retirados do local.
“O plantio também foi feito no alojamento central e no canteiro de obras, melhorando a saúde e bem estar dos colaboradores. A iniciativa partiu da diretoria da Construtora, que decidiu fazer um alojamento com um diferencial, dentro dos padrões de sustentabilidade e qualidade. Hoje podemos considerar um alojamento verde, ambiente agradável com sistemas de reuso de água e efluentes para umectação das áreas verdes e com vasta vegetação”, complementa.
Além da produção de frutas e verduras, o viveiro do canteiro de obras da UHE Sinop tem capacidade para armazenar até cinco mil mudas exclusivamente para o Prad, sendo que inicialmente foram plantadas 1,5 mil sementes de diferentes espécies em um berçário, sendo elas resgatadas durante a supressão vegetal em interface com o Programa de Resgate de Flora. O Ipê-amarelo foi a espécie que mais se destacou pelo seu elevado grau de germinação, seguido da Mamoninha e Jatobá. Essas espécies serão utilizadas para recuperação de áreas que sofreram algum tipo de interferência dentro do canteiro de obras e seus acessos, após a conclusão das estruturas, conforme explica o coordenador de Meio Ambiente da CES, Anderson Guimarães. “Todas as espécies são nativas dessa região, para garantir que, após o término da construção do Empreendimento, as áreas interferidas de alguma forma pelas obras fiquem exatamente como eram antes”, complementou.
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