Na estrada
Onde está a artista que saiu de Sinop para rodar o Brasil?
Tati Faria e seu palco móvel já chegaram a Fortaleza
Geral | 16 de Janeiro de 2020 as 12h 30min
Fonte: Jamerson Miléski
Uma carretinha, que se transforma em palco, rebocada pelo carro para rodar o Brasil e tocar em qualquer boteco. Foi dessa forma que a musicista de Sinop, Tati Faria decidiu começar 2020. O projeto, divulgado pelo GC Notícias quando ainda estava no começo, acabou se concretizando. “Embora seja bem menos romântico e mais difícil do que imaginei”, confessou Tati.
A reportagem do GC Notícias falou com a artista nesta quinta-feira (16). Ela estava em Fortaleza, capital do Ceará, onde tem algumas apresentações agendadas. “Estou trabalhando, já fiz algumas datas. As coisas estão acontecendo aqui em Fortaleza. Tá muito legal, a galera está curtindo. É lindo fazer isso [essa viagem], mas está sendo bastante cansativo”, comentou a cantora.
Tati partiu de Sinop com sua carretinha no dia 1º de janeiro. O primeiro ponto de parada foi no Sul do Estado, Rondonópolis, onde vivem seus pais. No dia seguinte, avançaram até Campo Grande (MS), onde apareceu o primeiro problema técnico. O eixo do palco-móvel teve que ser reparado, o que acabou atrasando a viagem em 4 horas.
Com o equipamento concertado, Tati avançou até a cidade de Tupã, interior paulista. Passou dois dias na cidade, onde se apresentou na 1ª Água Doce Cachaçaria do Brasil – estabelecimento que foi o ponto de partida para uma rede de franquias que seguem o modelo. A cantora conheceu pessoalmente o fundador da rede. Ainda em Tupã, ela fez uma apresentação na Rádio Tupã-FM, onde conseguiu divulgar o material do seu CD/DVD. “De São Paulo partimos para Minas Gerais e nos deparamos com estradas muito ruins. Outra dificuldade foi o preço do combustível. O álcool é muito mais caro que em Mato Grosso e por causa da carretinha, o rendimento do meu carro foi menor. Bem difícil equilibrar as contas”, revela Tati.
Em Minas Gerais ela passou uma noite em um hotel em Uberaba e depois rumou para Montes Claros, no Noroeste do Estado. O professor de canto de Tati mora em Montes Claros e seria um “contato” para ajudar no trabalho de divulgação. Uma forte chuva – em uma região que quase nunca chove – acabou deixando a passagem por Minas Gerais menos produtiva.
Rumando para Bahia, conta Tati, as estradas estavam melhores, mas ainda faltava colocar o palco à prova. Quando montou o projeto, a musicista imaginava chegar em um local desconhecido, pedir uma tomada emprestada, montar seu palco e se apresentar. Isso aconteceu em Vitória da Conquista (BA), em uma hamburgueria. “Era uma quarta-feira. Demoramos quase uma hora para montar o palco e deixar tudo pronto. O movimento foi bom, o pessoal gostou e o cachê foi a janta”, comentou.
No dia seguinte, a cantora foi para Fortaleza (BA). Ela queria conhecer o Pelourinho, bairro considerado patrimônio cultural, com suas edificações de estilo colonial barroco. Em uma primeira aproximação, encontraram diversos barzinhos abertos e uma resistência: a legislação local. Tati foi alertada pelos comerciantes que no local existia uma fiscalização “linha dura” referente a sonorização. Os donos dos estabelecimentos não queriam emprestar a tal “tomada” que Tati precisava para ligar seu som.
Depois de conversar com policiais que faziam rondas por ali, a cantora encontrou uma tomada em um poste da rede de energia. Discutiu o assunto com as autoridades e decidiu arriscar. “Eles disseram que eu poderia ter meu equipamento apreendido, caso alguém denunciasse”, contou.
Com a ressalva dos PM’s, Tati montou seu palco em menos de 20 minutos – bem mais rápido que na primeira vez. A artista de Sinop tocou no pelourinho, para todos que por lá passavam, por pouco mais de uma hora. No fim, ninguém denunciou e o show correu bem.
De Salvador, Tati pretendia alcançar Fortaleza (CE). Segundo ela, esse foi o trecho mais duro. Estradas ruins combinadas com cenários desoladores. “Passando por alguns lugares em Alagoas e Rio Grande do Norte a gente se depara com a pobreza, com a fome e a precariedade que ainda existe nesse país. A gente vive em uma região muito rica e as vezes não se dá conta dessa diferença”, verbalizou.
Depois de 2 dias após sair de Salvador, Tati chegou a Fortaleza. Ela se apresentou em uma pousada à beira mar e já possui outras agendas confirmadas. “Estamos começando a pensar na volta, fazendo muitas contas e estudando o melhor caminho. Acho que passaremos novamente por Tupã, que foi muito bom para meu trabalho. Agora é conseguir fechar mais shows para dar uma levantada no orçamento da viagem”, explicou Tati.
A “turnê” da artista sinopense deve se estender até o final de janeiro. O que definirá a duração - e os caminhos – serão os shows.
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