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Em Sinop

Ministro promete duplicação da BR-163 e contrato da Fico assinado em novembro

Tarcísio Freitas citou a Ferrogão, que parte de Sinop até Miritituba

Geral | 18 de Setembro de 2020 as 16h 48min
Fonte: Redação

Foto: Assessoria

“Precisamos mudar a lógica de ser eficiente da porteira para dentro e não ser da porteira pra fora. Nós vamos ser eficientes da porteira pra fora também e honrar o empenho de cada produtor desse Estado”. Essa foi a fala do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, durante a visita do presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (18), no município de Sinop.

O ministro falou dos projetos que terão o emprenho do Governo Federal nos próximos meses a fim de melhorar a logística para o agronegócio. Freitas disse que a duplicação da BR-163, importante rodovia para escoamento de produtos agrícolas de Mato Grosso, vai ser completada até 2021 entre Rondonópolis e Cuiabá, e deverá ser realizada em algum momento também até Sinop. “Eu sei que a BR-163 é uma necessidade. No ano que vem vamos terminar a duplicação de Rondonópolis a Cuiabá e nós vamos dar uma solução para situação da Rota do Oeste, em breve. Uma nova concessão, um novo contrato, e vamos duplicar a BR-163 porque é uma necessidade”, listou.

Sobre os modais ferroviários, o ministro declarou que Mato Grosso não será somente o maior produtor de alimentos do Brasil, mas também terá o maior entroncamento de ferrovias do país.

Ele afirmou que a Ferrogrão sairá de Lucas do Rio Verde, enquanto a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) também passará pelo município, situado em uma das principais regiões agropecuária do país, no meio do Estado.

Segundo ele, o contrato para viabilizar a Fico vai ser assinado em novembro. “A primeira perna (da Fico) já estará em obras no ano que vem, de Água Boa até Mara Rosa em Goiás, ligando o Vale do Araguaia à ferrovia Norte-Sul. Depois ela vai se estender até Lucas... ela vai se tornar uma realidade. Estou impressionado com o apetite dos investidores, que acreditam aqui, não só no Mato Grosso, na capacidade das pessoas que estão aqui”, afirmou.

No caso da Ferrogrão, o projeto original indica o início da estrada de ferro em Sinop, ligando a região produtora até o porto fluvial de Miritituba, no Pará, de onde saem barcaças com grãos até os portos do Amazonas, para serem carregados em navios graneleiros que avançam pelo Oceano Atlântico.

O trajeto da Ferrogrão é paralelo à BR-163, em direção ao norte, e servirá para aliviar o fluxo de caminhões na importante rodovia.

O ministro não estabeleceu prazos com relação a Ferrogrão. No momento o projeto de concessão pública aguarda o acórdão do TCU (Tribunal de Contas da União) para que seja lançado o leilão. O processo deu entrada no TCU em julho desse ano.