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Justiça

Justiça nega sequestrar bens de pecuarista e médico acusados de matar duas pessoas em residência

O MPE pediu na denúncia que eles sejam condenados a pagar R$ 2 milhões para os familiares das vítimas e os sobreviventes do ataque

Geral | 19 de Junho de 2024 as 07h 38min
Fonte: O documento

Foto: Divulgação

O juiz João Zibordi Lara, da 2ª Vara de Peixoto de Azevedo, negou sequestrar os bens da  pecuarista Inês Gemilaki e o filho dela, o médico Bruno Gemilaki Dal Poz, réus pelo ataque a uma residência que terminou com duas pessoas mortas e outras duas feridas na cidade, em abril deste ano. A decisão foi publicada nesta terça-feira (18).

O sequestro dos bens foi feito pela defesa dos familiares das vítimas, que alegaram que os acusados estariam se desfazendo dos seus bens, como gados, veículos e imóvel rural, como forma de fugir de uma possível condenação de indenização feita pelo Ministério Público Estadual (MPE).

O MPE pediu na denúncia que eles sejam  condenados a pagar  R$ 2 milhões para os familiares das vítimas e os sobreviventes do ataque.

Na decisão, porém, o juiz afirmou que não há provas que comprovem que os réus estariam se desfazendo dos seus bens para se eximirem da eventual indenização. “De sorte que, não havendo indícios de dilapidação patrimonial, porquanto não preenchido o ônus probatório de provas suas alegações (ex vi do artigo 156 do CPP), indefiro a medida assecuratória pleiteada”, decidiu o magistrado.

 

Relembre o caso

Além da pecuarista e do filho, também é réu pelos crimes o cunhado de Inês, Eder Gonçalves Rodrigues. Os três estão presos.

O ataque ocorreu na tarde do dia 21 de abril e foi filmado por câmeras de segurança. Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.

Ficaram feridos o padre José Roberto Domingos, que levou um tiro na mão, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da família.