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Registro civil

IBGE: Nascimentos recuam no Brasil, mas crescem em MT

Em todo o país, apenas Mato Grosso e Santa Catarina registram aumentos, contrariando a tendência geral

Geral | 27 de Março de 2024 as 13h 23min
Fonte: PNB Online

Foto: Agência Brasil)

O Brasil registrou 2,54 milhões de nascimentos em 2022, uma queda de 3,5% na comparação com 2021, quando o número foi de 2,63 milhões. Este é o quarto recuo consecutivo no total de nascimentos do país, que chegou ao menor nível desde 1977. Em todo o país, apenas Mato Grosso e Santa Catarina registram aumentos, contrariando a tendência geral.

Conforme dados das Estatísticas do Registro Civil, divulgados nesta quarta-feira (27.03) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso registrou 59.454 nascimentos, o que representa um aumento de 1,8% nos registros de nascimento na comparação entre 2022 e 2023. O aumento foi ligeiramente mais acentuado em Santa Catarina, que apresentou um crescimento de 2,0%.

Todas as regiões apresentaram queda nos registros de nascimentos ocorridos em 2022. Porém, o percentual foi superior à média nacional no Nordeste (-6,7%) e no Norte (-3,8%). Sudeste (-2,6%), Centro-Oeste (-1,6%) e Sul (-0,7%) completam a lista. Entre as Unidades da Federação, a Paraíba apresentou a maior queda (-9,9%), seguida pelo Maranhão (-8,5%), Sergipe (-7,8%) e Rio Grande do Norte (-7,3%).

 

Efeitos da pandemia no país

Em 2018, o Brasil havia registrado 2,89 milhões de nascimentos. Em comparação com a média dos cinco anos anteriores à pandemia de COVID-19 (2015 a 2019), há uma diminuição de 326,18 mil nascimentos, ou 11,4%. “A redução da natalidade e da fecundidade no país, já sinalizada pelos últimos Censos Demográficos, somada, em alguma medida, aos efeitos da pandemia, são elementos a serem considerados no estudo sobre a evolução dos nascimentos ocorridos no Brasil nos últimos anos”, explica a gerente da pesquisa, Klívia Brayner.

Ao todo, 2,62 milhões de nascimentos foram registrados em 2022, sendo que 2,54 milhões são relativos a crianças nascidas em 2022 e registradas até o primeiro trimestre de 2023, em conformidade com a legislação, enquanto outros 78,7 mil registros foram de nascimentos que ocorreram em anos anteriores ou com ano de nascimento ignorado.