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Mudança nos relógios

Horário de verão só será retomado se for 'imprescindível', diz ministro

Alexandre Silveira afirma que a decisão sobre a mudança deve ser tomada até semana que vem e que os setores estratégicos já foram avisados

Geral | 09 de Outubro de 2024 as 10h 18min
Fonte: CNN Brasil

Foto: • Joseph Redfield/Pexels

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), disse na última terça-feira (8) que a decisão sobre a volta do horário de verão será tomada até semana que vem. Segundo Silveira, a mudança nos relógios só será implementada se for imprescindível.

“Não podemos passar dessa decisão na semana que vem. Novembro é o mês que mais precisa do horário de verão. Se tivermos que optar por essa política, que é uma política importante, temos que decretá-la até no máximo semana que vem, com período de 15 a 20 dias para ser implementada”, disse a jornalistas.

Alexandre Silveira disse que já conversou com todas as empresas aéreas e companhias de outros setores estratégicos sobre a possibilidade da volta do horário de verão. O ministro afirmou que aguarda o volume das chuvas previstas em outubro para decidir sobre a mudança nos relógios.

“Isso que eu estou fazendo é celeridade, equilíbrio e diálogo para que a gente só faça na imprescindibilidade”, disse.

“Se não for imprescindível, nós vamos esperar o período chuvoso. Se após o período chuvoso, os reservatórios estiverem restabelecidos a altura, a gente entra no ano que vem com maior tranquilidade. Senão, a gente já entra no ano que vem com previsibilidade para o horário de verão”, completou.

O ministro afirmou também que o fim do horário de verão em 2019 foi uma decisão tomada “irresponsavelmente”. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) decretou o fim da política após estudos realizados pelo governo indicarem que a medida não estava gerando economia de energia significativa que justificasse a sua manutenção.

Silveira disse que iria participar na terça-feira (8) de uma reunião da Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para debater o tema.

“Nós estamos tomando muito cuidado porque tem impactos na economia, em alguns setores, positivo, e em outros nem tanto. Não podemos simplesmente lançar mão de uma política que vai mexer literalmente na vida de todos os brasileiros, sem completa necessidade”, afirmou.