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Sinop

Estado diz que nenhum leito de UTI será fechado

Conforme a secretaria de Saúde, Fundação já providenciou novos equipamentos

Geral | 02 de Maio de 2016 as 12h 07min
Fonte: Jamerson Miléski

A secretaria estadual de Saúde concedeu algumas respostas sobre o cancelamento do contrato com a empresa que fornece o serviço de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), do Hospital Regional de Sinop. Provocada pelo GC Notícias, a secretaria afirmou que nenhum leito de UTI será fechado em decorrência da decisão contratual.

Na sexta-feira (28), o GC Notícias publicou uma reportagem referente a suspensão do contrato (clique aqui para ler a reportagem). Um e-mail foi enviado para a secretaria estadual de Saúde, solicitando informações sobre como o serviço de UTI seria fornecido a partir de agora.

Em resposta, a Secretaria confirmou que o contrato foi suspenso pela Fundação de Saúde Comunitária Sinop (Santo Antônio), OSS (Organização Social de Saúde), responsável pela gestão do Hospital. “A rescisão contratual com a empresa que prestava o serviço de UTI, adulto e pediátrica, foi solicitada pela Fundação visando a redução de gastos na unidade”, informou a nota.

A secretaria também afirmou que o atendimento no setor de UTI será mantido e nenhum leito será fechado em decorrência da rescisão contratual. “Apenas alguns equipamentos serão retirados do setor, porém a Fundação já providenciou a reposição de todos os equipamentos”, relata o e-mail.

A assessoria de imprensa da secretaria também afirmou que seria realizada uma coletiva de imprensa no sábado para esclarecer o caso – o que não ocorreu. Até o momento não há informações de qual empresa assumirá o serviço de UTI do Hospital, a forma do novo contrato ou o valor que será economizado com a mudança. Cabe ressaltar que o contrato de gestão, firmado entre a Fundação e o Estado no ano de 2012, dá autonomia para a entidade trocar, remanejar e fazer quaisquer mudanças administrativas no Hospital, desde que garanta o funcionamento pleno da unidade.  

 

Perguntas e respostas

O GC Notícias enviou as seguintes perguntas para a secretaria estadual de Saúde:

- Qual a posição do Estado quanto a suspensão dos dois contratos firmados durante a intervenção (um em novembro de 2014 e outro em junho de 2015)?

- Com a saída da Pró-Clin, como serão providas as UTI's do HRS?

- O Hospital Regional ficará temporariamente sem UTI ou o Hospital Santo Antônio irá absorver esse serviço, sublocando os valores?

- A Pró-Clin alega que estão atrasados os pagamentos referentes aos serviços prestados na UTI adulto (desde fevereiro) e Pediátrica (desde janeiro), qual o motivo?

 

A resposta da secretaria foi a seguinte:

“- A rescisão contratual com a empresa que prestava o serviço de UTI, adulto e pediátrica, foi solicitada pela Fundação visando a redução de gastos na unidade;

- O atendimento no setor de UTI será mantido e nenhum leito será fechado em decorrência da rescisão contratual;

- Apenas alguns equipamentos serão retirados do setor, porém a Fundação já providenciou a reposição de todos os equipamentos;

- O responsável pela Fundação nos informou que amanhã será realizada uma coletiva de imprensa para esclarecer todas as demais informações”.

 

O Estado negou-se a falar sobre os pagamentos atrasados ou a forma como ocorrerá a transição entre a empresa que presta o serviço de UTI e a próxima contratada pela Fundação. 

 

O GC Notícias também entrou em contato com o Ministério Público, através da sua assessoria de imprensa. A resposta foi que o MP não se manifestará sobre o caso, uma vez que não existe nenhuma denúncia formal ou procedimento em andamento.