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Chapéu de Palha

Dilmar diz que não é réu, indiciado ou investigado pela PF

Ação na casa do deputado foi uma tentativa de encontrar documentos, diz a defesa

Geral | 09 de Dezembro de 2020 as 15h 07min
Fonte: Jamerson Miléski

Foto: Assessoria

O deputado estadual, Dilmar Dal’Bosco (DEM), se manifestou, no começo da tarde desta quarta-feira (9), sobre a incursão da Polícia Federal à sua residência, em Sinop, nesta manhã. Em nota assinada pelo advogado André Albuquerque – que representa Dilmar – o parlamentar frisou que não foi apontado como réu pela Polícia Federal, não foi indiciado, tampouco é investigado pela operação Chapéu de Palha. “[Dilmar] apenas foi alvo de busca e apreensão de documentos em sua residência particular, na tentativa de encontrar documentos que poderiam ligar o Parlamentar ter qualquer relação com os acusados. Porém, nada fora encontrado que conclua tal ligação do Parlamentar aos envolvidos”, destacou o advogado.

Albuquerque citou ainda que o processo corre em segredo de justiça, no Tribunal Regional Federal (TRF-1), uma vez que envolve acusados que possuem foro privilegiado – e por essa razão não se pode dar detalhes sobre pessoas ou envolvimento destas.

O advogado afirmou ainda que irá buscar informações junto ao Processo Judicial, para saber quais foram as razões que levaram a tamanha exposição desnecessária para com o Parlamentar.

Dilmar foi citado na cobertura jornalística da Operação Chapéu de Palha após circular, nas redes sociais, uma imagem de uma viatura da PF em frente a sua residência.

A operação engloba 39 mandados de busca e apreensão em vários municípios de Mato Grosso (Rondonópolis, Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Alto Taquari, Itiquira, Juscimeira, Jaciara, São Pedro da Cipa, Dom Aquino, Alta Floresta) e Votuporanga-SP. Ao todo, foram empregados mais de 130 policiais federais no cumprimento das ordens judiciais.

A Controladoria Geral da União (CGU) participou da fase preliminar de levantamento das informações.

A Polícia Federal não confirmou que a presença da viatura na casa do deputado faça parte da Operação Chapéu de Palha, alegando que existe uma ordem expressa para proteger a imagem das pessoas envolvidas nessa ação, que compõe uma fase preliminar.