Olimpíadas
Por doping, Rússia é banida da Olimpíada de Tóquio
Esporte | 06 de Janeiro de 2020 as 09h 41min
Fonte: Redação com assessoria
A chegada do ano de 2020 traz consigo a proximidade de alguns dos maiores eventos esportivos do mundo, entre eles, os jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020. Tóquio é a cidade que vai receber os jogos e já era conhecida por todos há tempos, no entanto, uma notícia recente que surpreendeu é que a Rússia foi banida dos jogos por doping. Não somente dos Jogos Olímpicos de 2020, mas o país foi banido também das Paralimpíadas 2020, e dos Jogos de Inverno de 2022 em Pequim.
A participação do país na Copa do Mundo de 2022 no Catar ainda é incerta. A punição é decorrente de uma série de escândalos de doping envolvendo atletas russos e inclusive o governo russo.
Não é de hoje que acusações a respeito de adulterações nos resultados de exames russos foram encontrados, por isso a penalidade. É importante ressaltar que a Rússia foi banida dos jogos, e não os russos, ou seja, os atletas ainda podem competir sob bandeira neutra. Será necessário comprovar que não estão envolvidos nem foram citados em nenhum escândalo ou investigação de doping.
Doping: um problema olímpico antigo
Apesar do escândalo recente, a Rússia não é o único país a enfrentar casos de doping e punições severas, e não é de hoje. Na história dos Jogos Olímpicos, alguns outros casos já impressionaram bastante o público e foram muitas vezes apoiados por juízes das competições. Um dos casos famosos de doping foi o do atleta canadense Ben Johnson, que em 1988 perdeu sua medalha conquistada no atletismo após detectarem um esteroide proibido em seus exames.
Outro caso polêmico foi o da americana Marion Jones, também na categoria de atletismo. Durante os jogos de Sydney, em 2000, Marion teve um resultado incrível e conquistou cinco medalhas na competição. No entanto, nos jogos seguintes não conseguiu se consagrar da mesma forma nas Olimpíadas de Atenas, o que levantou algumas suspeitas. A própria atleta resolveu vir à tona e confessar que havia utilizado substâncias ilegais em 2000 e devolveu as medalhas.
Os jogos de 2016 no Rio de Janeiro foram considerados jogos limpos, mas mesmo assim, 11 casos de doping ainda foram pegos antes e durante a competição. Como a chinesa Chen Xinyi, de 18 anos na época. A atleta competia na modalidade de natação, foi desclassificada e impedida de realizar outras provas da competição. Os jogos de Atenas registraram um dos maiores números de casos de doping em competição até hoje. Isso tudo em um sistema de fiscalização e exames muito mais rigoroso.
Infelizmente ainda hoje existem alguns atletas que recorrem ao uso de substâncias ilícitas e proibidas no mundo dos esportes para aumentar e melhorar sua performance durante competições. Por isso é tão importante que as regulamentações e políticas antidoping sejam rigorosas e sempre atualizadas. Além de desonesto com outros atletas, a adulteração de exames também é perigosa para os atletas e equipes. A tendência é que a vigilância e punições sejam cada vez maiores.
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