Educação
Veja o que Sinop está fazendo para reabrir suas escolas
Rede municipal começam a retomar suas atividades no dia 1º de junho
Educação | 19 de Maio de 2020 as 11h 58min
Fonte: Jamerson Miléski

Dentro de 2 semanas, Sinop vai retomar as aulas nas escolas da rede municipal. São aproximadamente 18 mil alunos entre zero e 13 anos matriculados. Pelo menos 50% devem voltar às aulas no começo do mês.
Foi o que estimou a secretária de Educação de Sinop, Veridiana Paganotti, durante a sessão da Câmara desta segunda-feira (18). “Fizemos uma pesquisa com os pais e cerca de 50% nos relataram que enviariam seus filhos para escola se as aulas fossem retomadas”, revelou.
Veridiana apresentou aos vereadores o “Plano de contingência”, montado pela secretaria para criar um ambiente seguro nas escolas, afim de que elas não se tornem pontos de disseminação acelerada do Coronavírus. Os cuidados envolvem medidas de informação e a adoção de práticas de higiene mais intensas.
Na entrada de cada escola, haverá um cartaz orientando pais e alunos a manter distância. Cada criança terá sua temperatura aferida através de termômetros digitais. A secretaria de Educação ganhou 120 equipamentos desse tipo, doados pela UHE Sinop. Também foram comprados pulverizadores e álcool em gel, para fazer a desinfecção dos alunos ainda na entrada da unidade. O combo de limpeza termina com uma tapete sanitizante, com um líquido de desinfecção para o solado dos calçados.
Para os alunos do transporte escolar, o monitoramento da temperatura e as instruções de distanciamento começam na porta do veículo. Cada ônibus possui um monitor, que manterá um aluno por banco.
No ladro de dentro das escolas, os bebedouros serão bloqueados. A ordem é para que cada aluno leve sua própria garrafinha ou copo de casa. O equipamento será descontaminado de meia em meia hora.
Ao longo das últimas semanas a secretaria selecionou um zelador concursado para orientar todos os demais zeladores da rede sobre as medidas de limpeza nesse período de coronavírus. “É um profissional da área falando com outros, o que facilita a assimilação”, explicou Veridiana.
O mesmo foi feito com as merendeiras, responsáveis pela comida. O lanche, nesse momento de pandemia, não será coletivo, em sistema de self-service – como vinha sendo feito. Ao invés de escolher o tipo de alimento e a quantidade, os alunos vão receber um prato feito, dentro da sala de aula. “Foi a forma mais segura que encontramos”, ressaltou a secretária.
Do lado de dentro da sala, redução no número de alunos. Apenas metade das carteiras serão utilizadas, afim de manter o distanciamento. Como o retorno será escalonado, a rede utilizará a sobra de salas e professores para dividir as turmas em duas.
Para reforçar a orientação, folder e adesivos serão distribuídos com os alunos. Os professores também orientarão sobre a lavagem das mãos, ensinando a técnica e também parando a aula para fazer na prática.
O álcool em gel estará em cada sala de aula. Todos os alunos devem usar máscara – levando pelo menos duas para a escola. As famílias que não conseguirem comprar a proteção, receberão da secretaria de Assistência Social. “Normalmente, temos 5 salas para pré-escolar e 5 para creche em cada unidade. Nesse momento de retorno, usaremos as 10 salas para pré-escola, enquanto a creche não volta. Vamos aproveitando a estrutura para evitar o contato e aglomeração”, reforçou Veridiana.
Embora as escolas estejam reabrindo, a secretária deixou claro que o retorno dos alunos não é obrigatório. Os pais podem decidir se querem ou não enviar seus filhos para escola.
Aula on-line
Paralelo ao retorno, a secretaria está estimulando professores e alunos a utilizar a tecnologia para manter o processo de aprendizagem. Muitos professores estão criando conteúdos digitais (aulas) e enviando para alunos. Outros estão utilizando materiais produzidos por outros educadores e direcionando para seus alunos.
Com o retorno parcial das aulas, a secretaria de Educação estuda a possibilidade de disponibilizar áudio e imagem das câmeras de segurança instaladas nas salas de aula. Dessa forma, o aluno conseguiria acompanhar a aula em casa, pelo celular. “Estamos buscando a viabilidade técnica para isso”, afirmou.
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