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Mato Grosso

Sintep-MT intensifica a greve com interdição da BR 364

Educação | 25 de Junho de 2019 as 14h 50min
Fonte: Assessoria Sintep-MT

Foto: Assessoria

Com paralisação de 1h30, na rodovia BR 364, quilômetro 392, saída Cuiabá/ Rondonópolis, nesta terça-feira (25.06), o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) realizou o primeiro ato dos trabalhadores da educação, que intensificam a paralisação, após 28 dias de greve.

O ato que levou para a rodovia três ônibus com grevistas, além de veículos particulares, revelou para a sociedade que, diferente daquilo que prega o governo na mídia, a mobilização não está arrefecendo. “Enquanto o governo não apresentar propostas que avancem nas reivindicações a mobilização continua”, alertou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

O local escolhido, a BR 364, foi uma forma de mostrar para a sociedade a contradição deste que é um dos estados mais ricos da Nação, com escoamento de milhares de recursos nas estradas mato-grossenses, e deixando quase nada para a população. “Dinheiro do agronegócio circula por estradas construídas e mantidas com impostos da sociedade, que investe sem ter benefício do investimento”, afirmou o dirigente estadual do Sintep/MT, Henrique Lopes.

O encerramento da mobilização, assim como todo o movimento que ocorreu em sistema pitstop, com abertura do fluxo de veículos a cada 15 minutos, contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal. Os policias rodoviários e militares e também os funcionários da concessionário Rota Oeste, colaboraram para assegurar o controle do tráfego e segurança no local.

As reivindicações encaminhadas pelo Sintep/MT prosseguem no período da tarde, 15 horas, quando ocorre a reunião com o governo, na Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag). Contudo, o presidente do Sintep/MT antecipa que só haverá recuo na programação caso ocorra avanço nas negociações. Estas serão encaminhadas para a categoria, que está em assembleia permanente. “Reunir para dizer que cumpriu o compromisso, sem apresentar proposta, é inútil para o fim da greve”, conclui.