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Greve

Profissionais da rede estadual de Educação deflagram greve por tempo indeterminado

Educação | 21 de Maio de 2019 as 10h 38min
Fonte: Assessoria - Sintep-MT

Foto: Assessoria - Sintep-MT

As escolas da rede estadual de Mato Grosso paralisam as atividades a partir de 27 de maio. Essa foi a decisão retirada em Assembleia Geral dos profissionais da educação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT), nesta segunda-feira (20), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. A deflagração demanda 72 horas para ser cumprida, conforme estabelece legislação, tempo suficiente que também o governo avance nas propostas de negociação.

Após a deliberação do movimento paredista, os profissionais saíram em passeata pelas ruas da capital, em sentido ao centro – Praça Alencastro – manifestando publicamente a indignação com o desrespeito do governo ao direitos dos trabalhadores e, contra o ataque a Educação Pública, que está sendo desmontada na gestão Mauro Mendes que intensifica as medidas do governo federal.

A greve foi deflagrada por tempo indeterminado e aprovada por unanimidade. A categoria se mantém em Assembleia permanente, dando a possibilidade de se reunir a qualquer momento, caso algum documento do governo aponte para avanços nas pautas apresentadas: Concurso Público; cumprimento da Lei 510/2013; melhoria da infraestrutura das unidades escolares; escolas do campo; e, um calendário de agenda permanente com o governo. “Desde o documento encaminhado na última Assembleia, em março, não avançou em nenhuma dessas pautas”, afirmou o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira.

Representantes dos 105 municípios que estiveram no Conselho de Representantes sábado e domingo (18 e 19), somaram com os profissionais da Baixada Cuiabana que compareceram na Assembleia. O ginásio lotado com cerca de 3 mil profissionais exigiam do governo respeito à categoria e aos direitos conquistados.

O movimento grevista apresentou o calendário de mobilizações, programando novo Conselho para o dia 8 e 9 de junho, e nova Assembleia Geral dia 10. Contudo, a agenda de mobilização é extensa.