Greve
Audiência com governo não avança em propostas para encerrar a greve
Presidente do Sintep-MT afirmou que a greve só termina depois de uma proposta
Educação | 26 de Junho de 2019 as 09h 38min
Fonte: Redação com assessoria
O Sindicato dos Trabalhadores na Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) encerra reunião com o governo, nesta terça-feira (25.06) sem proposta para apresentar para categoria, que avance nas reivindicações elementares. O relato apresentado pelo governo insiste em protelar o cumprimento da Lei 510/2013, o que leva ao desmonte de direitos. E joga para a decisão judicial, o pagamento dos salários cortados durante o período de luta dos profissionais por cumprimento das Leis.
“O que termina greve é proposta”, reafirma o presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, após as duas horas de reunião, das quais o que foi apresentado, não atende as expectativas da categoria. As pautas fundamentais para manter a conquista da Lei 510/2013, fruto da greve de 67, de 2013, continua fora das projeções do governo. “Tivemos nessa reunião a presença do vice-governador, Otaviano Pivetta, que junto com a secretária de estado de Educação, Marioneide Kliemaschewsk, registraram as cobranças, ficando de apresentar uma documento com as respostas aos questionamentos, até sexta-feira”, informou o presidente.
No início da reunião os secretários da Casa Civil, Mauro Carvalho, e o do Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra Guimarães, insistiram em considerar avanço a efetivação de direitos já conquistados, que no entanto não estavam sendo executados pelos governos. “Por mais que sejam pontos favoráveis não atendem o fundamental para a categoria”, esclarece Pereira.
Apresentaram a convocação de cerca de 680 aprovados no concurso de 2017, diante de um universo estimado em 6 mil vagas existentes; pagamento de direitos trabalhista, como 1/3 de férias aos contratados; liberação de qualificação, além de infraestrutura, já citadas anteriormente, conforme cobrança do Ministério Público Estadual, atendendo a cerca de 43 unidades escolares de Cuiabá e Várzea Grande, apenas.
A mobilização dos profissionais da educação da rede estadual continua dentro da agenda aprovada na Assembleia Geral, até a próxima semana, quando nova assembleia será realizada para a reavaliação do movimento ou de proposta encaminhada.
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