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Finanças

Quanto em preciso guardar por mês para juntar R$ 1 milhão em 10, 20 ou 30 anos

Economia | 18 de Setembro de 2024 as 10h 03min
Fonte: Isto é

Foto: Divulgação

Acumular a quantia de R$ 1 milhão e poder se autodenominar “milionário” é o sonho de muitos brasileiros. Quem tem um salário que possibilita reservar uma quantia todos os meses para investimentos, pode atingir esta marca até mesmo antes dos 60 anos, mas com planejamento e disciplina.

O assessor de investimentos Fábio Augusto Bassi Filho, sócio da The Hill Capital, simulou cenários para quem quer ser milionário em 10, 20 ou 30 anos. Quando mais longo for o prazo para atingir as metas, menores precisarão ser os aportes mensais.

O tamanho do investimento a ser feito a cada mês também muda de acordo com o investimento no qual serão feitos os aportes. Afinal, cada aplicação oferece diferentes possibilidades de rentabilidade.

 

Simulações para Tesouro Selic

Os títulos do Tesouro Selic tiveram rentabilidade média de 9,12% nos últimos 10 anos. Caso a média se mantenha, o investidor poderá alcançar seu R$ 1 milhão em:

  • 10 anos, com aportes mensais de R$ 5.200

  • 20 anos, com aportes mensais de R$ 1.532

  • 30 anos, com aportes mensais de R$ 570

O Tesouro Selic é uma modalidade de investimento do Tesouro Direto. São títulos disponibilizados pelo Tesouro Nacional. Na prática, funcionam como uma espécie de “empréstimo” ao governo, com uma remuneração em juros.

Há diferentes modalidades de títulos, atrelados a diferentes indicadores. Como o próprio nome diz, o Tesouro Selic rende a taxa básica de juros definida pelo Banco Central.

 

Simulações para Tesouro IPCA+

Caso a rentabilidade dos últimos dez anos seja igual no futuro, o investidor do Tesouro IPCA+ poderá ter R$ 1 milhão em:

  • 10 anos, com aportes mensais de R$ 4.860

  • 20 anos, com aportes mensais de R$ 1.317

  • 30 anos, com aportes mensais de R$ 445

Outra modalidade do Tesouro Direto, o IPCA+ oferece como rentabilidade o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o medidor oficial da inflação no país.

Como o nome do título indica, ele rende o equivalente ao IPCA mais uma parcela de juros prefixados. Nos últimos dez anos, o rendimento foi de uma inflação média de 5,90% ao ano e um bônus de 4,50% ao ano, com total de 10,40%.

 

Simulações para fundos de previdência

Os fundos de previdência são fundos de investimento semelhante aos tradicionais: um gestor seleciona aplicações com objetivo de levar rendimento a quem investe em uma cota dele. Sua especificidade é a busca por um retorno no longo prazo.

Para o rendimento desta aplicação, os cálculos consideraram o CDI dos últimos 10 anos mais uma quantia extra de 2,5% ao ano, em um total de 11,80% ao ano. Assim, o investidor poderia ser milionário em:

  • 10 anos, com aportes mensais de R$ 4.510

  • 20 anos, com aportes mensais de R$ 1.113

  • 30 anos, com aportes mensais de R$ 338

Há muitas opções de fundos de previdência disponíveis. “A orientação é criar uma carteira diversificada com alocações em fundos de renda fixa, multimercados e de renda variável”, diz Bassi Filho.

 

Avalie sempre o seu perfil de investidor

O especialista destaca é necessário procurar as opções que mais se enquadram ao perfil de cada investidor.

O perfil do investidor é um conjunto de características individuais que envolvem a tolerância a risco e o apetite por ganhos de cada pessoa. São três perfis: conservador, mais avesso a riscos; moderado, com uma tolerância a correr alguns riscos; e arrojado, disposto a se arriscar mais em troca da possibilidade de ganhos maiores.

O primeiro passo antes de investir é justamente conhecer seu perfil. “Uma vez definido, partir para a montagem de uma carteira, diversificada em classes de ativos”, diz Bassi Filho.

Nas simulações desta reportagem, os títulos de Tesouro e os fundos de renda fixa podem estar na carteira de qualquer investidor. Já os demais fundos são destinados a investidores moderados ou arrojados.