Estabilidade
Inflação de Sinop cai no mês de outubro
Preços ao consumidor local caíram. Alimentação, saúde e habitação ficaram mais baratos
Economia | 22 de Novembro de 2017 as 16h 34min
Fonte: Jamerson Miléski
A inflação de Sinop mantem-se controlada, sem picos e dentro de uma margem que os economistas classificam como “segura”. É o que aponta o levantamento realizado pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop. Os dados expostos na manhã desta quarta-feira (22), mostram uma deflação no mês de outubro. Deflação é quando os preços ao consumidor, de forma geral, ficaram mais baratos do que no mês anterior.
Em setembro o departamento detectou um pico de inflação, com alta de 1,95% (o maior do ano). Nessa amostragem do mês de outubro, o índice teve uma queda de -0,89%. A redução nos preços foi grande no grupo Habitação (-3,53%), e também na Saúde (-2,80%). Mas a principal contribuição para o indicador negativo de inflação foi o Grupo Alimentação, que corresponde a 23% da cesta de consumo. Conforme o levantamento, comer e beber em Sinop, seja em casa ou na rua, ficou -2,74% mais barato em outubro. “De forma geral o índice oscila dentro de uma margem de segurança, mostrando estabilidade da economia local”, comentou o economista Feliciano Azuaga.
Todos os outros 6 grupos de consumo tiveram alta em outubro. A maior foi Educação, com +2,30%, seguido de Transportes (+1,37%), devido a alta no preço dos combustíveis. Despesas Pessoais também subiram 1,2%.
De forma global, os indicadores são positivos. No acumulado de 2017 a inflação de Sinop é de 2,58%. Na somatória dos últimos 12 meses, a inflação local é de 3,68%. Ambos os índices estão dentro da meta do Governo Federal.
Cesta básica mais barata
A queda no grupo alimentos, que pressionou a inflação para baixo, também foi percebida no preço da Cesta Básica, monitorada pelo departamento de economia da Unemat. Em outubro, os 13 itens que compõem a cesta básica padrão Dieese custaram no comércio local R$ 359,94. O valor representou uma queda de -3,87% com relação ao preço da cesta no mês anterior. Na prática, comer o básico ficou R$ 14,51 mais barato em outubro. A queda tem ligação com a sazonalidade de preços dos produtos perecíveis, como tomate (-11,5%), banana (-8,6%), e manteiga (-7,9%). A retração não foi maior devido a alta proporcional em outros produtos, como óleo de soja (+11,7%), e arroz (+7%).
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