Indicadores
Alimentação e transporte puxam inflação em Sinop
Gêneros alimentícios e combustíveis tornaram o custo de vida mais caro em janeiro
Economia | 18 de Fevereiro de 2020 as 16h 46min
Fonte: Jamerson Miléski

Comer e se locomover em Sinop ficou mais caro no mês de janeiro. É o que revelam os indicadores econômicos apresentados pelo departamento de economia da Unemat, em parceria com a CDL Sinop, na tarde desta terça-feira (18). Embora a inflação local, de forma geral, tenha ficado em +0,31%, os dois grupos que mais consomem o orçamento doméstico tiveram altas mais significativas.
É o caso os itens alimentícios, que representam 24% do orçamento de um sinopense “médio”. Conforme o levantamento, no mês de janeiro a alimentação subiu +0,54% em relação ao mês anterior. Transporte, segundo grupo na formação da cesta de consumo, teve uma inflação de +0,48%.
O aumento dos preços também foi considerável nos grupos Despesas Pessoais (+0,45%) e Habitação (+0,41%). Também subiram Comunicação (+0,21%) e Educação (+0,18%).
A inflação geral não foi maior porque alguns grupos arrastaram os indicadores para baixo. É o caso da Saúde (-0,31%), Artigos para Residência (-0,15%) e Vestuário (-0,11%), cujo custo ficou mais barato.
Para o economista que coordena o levantamento, Feliciano Azuaga, as queimas de estoque – tradicionalmente feitas em janeiro – e o recuo da demanda de consumo (devido às férias e população que viaja), frearam o aumento. “A tendência é que a inflação volte a crescer nos próximos meses, principalmente por causa da flutuação cambial, que está aumentando o dólar em comparação com o Real”, explicou.
No levantamento anterior, que pesquisou os preços no mês de dezembro, a inflação registrada foi de 0,79%. No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação de Sinop é de 3,53%. No mesmo período, a inflação média nacional foi de 4,19%.
Cesta básica
Formada por 13 alimentos em quantidades específicas para nutrir um ser humano adulto pelo intervalo de um mês, a Cesta Básica também ficou mais cara em Sinop no último mês. A alta medida pelo departamento de economia foi de 6,65%, na média. Essa alimentação básica que custava R$ 449,78 em dezembro passou a custar R$ 479,68 em janeiro – quase R$ 30,00 de aumento.
A carne, vilã dos meses anteriores, manteve seus preços. Em janeiro, a alta foi provocada pelo preço do feijão (+14,8%) e do tomate (+17,5%). Com esses preços, o salário mínimo ideal em Sinop deveria ser de R$ 1.998,00.
A cesta básica de Sinop e mais cara que a de Curitiba (R$ 452,32), Campo Grande (R$ 458,00), e Goiânia (R$ 455,08). São Paulo continua com a Cesta Básica mais cara do país entre as capitais (R$ 517,71).
Notícias dos Poderes
Deputados aprovam Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2026
LDO prevê R$ 39,8 bilhões em receitas e R$ 5,5 bilhões em investimentos
18 de Setembro de 2025 as 07h25Fiat vai lançar 5 novos carros no Brasil até 2030; veja quais serão
17 de Setembro de 2025 as 16h35Projeto de lei pode zerar IPVA para carros elétricos e híbridos em Mato Grosso
A proposta da deputada Janaina Riva (MDB) também prevê desconto de 50% para veículos híbridos, com o objetivo de incentivar a sustentabilidade.
17 de Setembro de 2025 as 15h25Inadimplência atinge 44% da população de MT e soma mais de R$ 6 bilhões em dívidas
Crescimento foi de quase 7% em um ano. A maioria das dívidas está concentrada no setor bancário, segundo o SPC Brasil
17 de Setembro de 2025 as 14h00Carros seminovos revisados saem por R$ 50 mil em locadoras. São confiáveis?
17 de Setembro de 2025 as 10h50Brasil sofrerá novas sanções dos EUA por conta do julgamento de Bolsonaro, diz Rubio
16 de Setembro de 2025 as 10h01Por que os voos domésticos no Brasil são tão caros?
Brasil lidera média de preços de voos na América Latina, mesmo quando comparadas rotas com distâncias semelhantes em outros países.
15 de Setembro de 2025 as 14h16150 vezes maior que o PIX: entenda a plataforma que a Receita Federal prepara para a reforma tributária
Pelo sistema da Receita Federal, transitarão cerca de 70 bilhões de documentos anualmente
15 de Setembro de 2025 as 08h59