O futuro da harmonização facial

Atualmente, vivemos em um mundo com “hiperinformação”, mas o que pode ser muito bom, também pode ser muito ruim. Hoje temos a informação ao alcance de todos, porém não temos filtros e a internet, infelizmente, ainda aceita todo tipo de desinformação também, e neste cenário temos um elemento que faz toda a diferença: o ser humano. E ser humano é complexo. Nem sempre é bom, nem sempre tem empatia, por muitas vezes é cruel, inclusive, e precisamos ter isso em mente quando buscamos informações: não esquecer que existe um ser humano por trás.

Hoje, infelizmente, vivenciamos uma guerra de classes onde estes seres humanos que, de forma alguma representam as suas classes, tentam de toda forma diminuir o trabalho de outros profissionais ao invés de mostrar o seu bom trabalho, por incapacidade ou simplesmente por ter muito tempo livre.

A verdade é uma só, o caminho da harmonização facial executada por uma equipe multidisciplinar é uma realidade sem volta, e quem ganha com isso é sempre o paciente, que deve ter o direito de escolher com qual profissional realizará os seus procedimentos. Se buscam um procedimento menos invasivo ou não, se podem investir mais ou menos, se podem ter mais tempo de recuperação ou não, são inúmeras as escolhas que devem ser sempre decididas no fim das contas pelo paciente.

O cirurgião dentista pode reconstruir uma face inteira, e isso nunca foi questionado por nenhum médico, mas quando ousam fazer uma intervenção com finalidade estética aí aparecem os arautos da justiça questionando a habilidade e capacidade destes.

Será que realmente estão preocupados com os pacientes ou com a reserva de mercado? Em resumo, será que estamos aptos a distinguir o que é real e o que é fake na internet e na TV? O que é uma matéria realmente informativa ou o que é uma matéria paga, a favor de uma única classe? Até quando vamos presenciar essa guerra entre classes onde o único prejudicado é o paciente? Milhares e milhares de procedimentos estéticos são realizados por dia, destes temos uma pequena porcentagem de procedimentos mal sucedidos ou com as mais diversas intercorrências, sejam elas por culpa do operador ou não, e este tipo de problema não é exclusivo da odontologia ou da medicina.

A verdade é uma só, dentro da harmonização facial temos procedimentos de alta complexidade que exigem hospitalização, anestesista, bloco cirúrgico etc, e existem outros procedimentos menos invasivos que podem ser executados em consultório e que, obviamente, por exigir uma estrutura menor, também custará bem menos para o paciente.

Agora você entende o por quê desta guerra? Dinheiro! Ninguém quer perder mercado. O bom profissional entende e segue a evolução da harmonização, fazendo parcerias multidisciplinares, indicando colegas quando a competência para o caso não é sua, procura conhecimento com harmonizadores independente de sua classe profissional, enquanto os maus profissionais tentam confundir a opinião pública com matérias compradas e fomentando o ódio por onde passam. Convido você a fazer uma reflexão: você é capaz de escolher o profissional que irá fazer a sua harmonização orofacial ou deixará a mídia escolher por você?

*Dr. Leandro Camargo - CRORS 21770 / CROSP 128810 é Cirurgião dentista, especialista em Ortodontia; Mestrando em HOF - European Face Institute (Portugal); Professor de cirurgias faciais avançadas; Professor de Harmonização Orofacial; Criador do Protocolo Camargo, técnica exclusiva de bichectomia, com mais de 10.000 pacientes operados em todo o mundo; CEO Instituto Slimface Harmonização e Emagrecimento Facial; Curso HOF Marc Institute - Miami; Palestrante Harvard Medical School; Professor titular de capacitação em bichectomia - STPS - Cidade do México; Palestrante meeting HOF internacional Barcelona - IMOH.